- Detalhes
- Categoria: Concurso Farmacêutico
- By Fábio Reis
3 vagas para farmacêutico no Concurso de Extrema - MG
3 vagas para farmacêutico e bioquímico em concurso na prefeitura de Extrema-MG com carga horária de 20h e vencimentos de R$ 1856,00.
A taxa de inscrição é de R$ 100,00 e pode ser realizada via Internet, através do endereço eletrônico: www.libertas-mg.com.br, entre 12:00h do dia 20/08/2012 até 23:59h do dia 20/09/2012 ou pessoalmente na sede da Biblioteca Pública Municipal de Extrema, localizada à Praça Coronel Simeão, s/nº, Centro, EXTREMA - MG das 08:00 às 12:00h e das 13:00 às 17:00h de segunda a sexta-feira, munido de documento de identidade e CPF para realização de sua inscrição e impressão do seu boleto bancário.
Cargos |
Vencimento |
V a g a s |
Requisitos |
Carga Horária |
Provas |
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Total |
C.R |
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Farmacêutico | 1.856,04 | 2 | SIM | Curso Superior em Farmácia e Registro no Órgão de Classe | 20 | Português |
Conhecimentos específicos | ||||||
Conhecimentos de Saúde Pública | ||||||
Farmacêutico / Bioquímico | 1.856,04 | 1 | SIM | Curso Superior em Bioquímica e Registro no Órgão de Classe | 20 | Português |
Conhecimentos específicos | ||||||
Conhecimentos de Saúde Pública |
Atribuições:
Farmacêutico
Atuar na pesquisa, produção e distribuição de medicamentos e cosméticos. Testa substâncias a serem utilizadas em remédios e em produtos higiênicos e de perfumaria para observar a reação que eles provocam no organismo. Cabe a este profissional fazer o registro de novas drogas e verificar se os produtos não chegam ao consumidor contaminados ou fora dos patrões. Na indústria alimentícia, faz o controle de qualidade das matérias primas e do produto final. Em farmácias, distribui medicamentos e prepara fórmulas individualizadas. Implantar novos métodos de processamento de alimentos, produtos químicos ou drogas. Controlar a venda de medicamentos em drogarias, hospitais e postos de saúde preparar remédios individualizados, conforme prescrição médica. Desenvolver e ampliar exames de laboratórios para o diagnóstico de doenças e de contaminação por alimentos, produtos químicos ou drogas. Formular cosméticos e produtos higiênicos em indústrias e farmácias de manipulação. Atuar no controle de qualidade desses produtos. Acompanhar pacientes internados e submetidos a tratamentos longos assessorar médicos e enfermeiros.Pesquisar e testar princípios ativos e a aplicação de novas drogas nas divisões científicas de indústrias farmacêuticas.
Farmacêutico bioquímico
Realizar exames laboratoriais empregando equipamentos e substâncias apropriadas, de acordo com técnicas adequadas. Efetuar a interpretação e avaliação dos resultados dos exames para fins de diagnóstico clínico. Zelar pela manutenção, aferição e calibração dos equipamentos do laboratório, tendo em vista a efetividade do seu trabalho. Supervisionar o controle de estoque, a armazenagem e validade de materiais e reagentes usados no laboratório. Efetuar registro dos exames realizados e providenciar seu arquivamento. Participar de programas de saúde pública e de medicina preventiva, integrando a equipe multiprofissional, interagindo, de forma sistemática com os demais elementos da equipe e promovendo a operacionalização dos serviços para assegurar o efetivo atendimento às necessidades da população. Coordenar e supervisionar o pessoal sob seu comando, a fim de garantir os bons resultados nos trabalhos de seu setor de atuação. Executar outras atividades similares por demanda de seu chefe imediato.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1. Acreditação Hospitalar: Farmácia: níveis 1, 2 e 3 com seus padrões e respectivos itens de orientação;
2. Características da área de estocagem de medicamentos e correlatos:Sistema de localização de medicamentos e materiais,Classificação e codificação de materiais;
3. Comissão de Controle de Infecção Hospitalar; 4.O papel do farmacêutico;
5. Diagnóstico da Farmácia hospitalar no Brasil: Resultados e discussão;
6. Dimensionamento e Controle de Estoques:Função e objetivos do estoque;Políticas de estoque;Princípios básicos para controle de estoque; Previsão de estoque; Custos de estoque; Níveis de estoque; Avaliação do estoque;
7. Farmácias-Satélites:Serviços especializados em dispensação de materiais e medicamentos; 8.Padronização de medicamentos: Comissão de Farmácia e Terapêutica ;
9. Preparações de misturas parenterais: Nutrição parenteral; Objetivos da equipe de suporte nutricional; Componentes do processo de preparo das misturas parenterais;
10. Quimioterapia; Central de quimioterapia; Administração e manipulação na central de quimioterapia; 11.Segurança dos medicamentos: Reações Adversas a Medicamentos;
12 Farmacoeconomia: Farmacovigilância; Farmacoepidemiologia; Uso racional de medicamentos; Uso racional de antimicrobianos; Interações e incompatibilidades medicamentosas; Estabilidade de medicamentos;
13. Seleção, escolha e aquisição de produtos químicos para limpeza, descontaminação, desinfecção e esterilização em estabelecimentos de saúde;
14. Sistema de distribuição de medicamentos: Importância; Aspectos administrativos e econômicos; Objetivos; Requisitos importantes para implantação de dispensarão de medicamentos; Tipos de sistema de dispensarão;
15. O papel do farmacêutico frente à Política Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica;
16. Farmacovigilância, Vigilância Sanitária, genérico, similar e medicamento de referência.Substancias de Controle Especial;
17. Medicamento Similar. Boas Práticas de Dispensarão em Farmácias e Drogarias.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Medicamentos. Brasil: Ministério da Saúde; 1998c. .
IVANA, Mitsue Adriana(org). Prevenção e Combate à falsificação e fraude de medicamentos: uma responsabilidade compartilhada - Brasília: OPAS: ANVISA, 2005 (Série técnica de medicamentos e outros insumos essenciais para a saúde, 2).
Portaria 344 de 12 de maio de 1998. RDC 133 de 29 de maio de 2003 RDC 173 de 08 de julho de 2003
ALMEIDA, José Ricardo Chamhum de. Farmacêuticos em Oncologia: uma nova realidade. São Paulo: Atheneu, 2004. 358 p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Consenso sobre o uso racional de antimicrobianos. Brasília, 2001. 36 p.
Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Guia Básico para a Farmácia Hospitalar. Brasília, 1994. 174 p.
Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar. 3. ed. Brasília, 2002. 108 p.
Portaria nº 272, de 8 de abril de 1998. Aprova o Reg ulamento Técnico para fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral. Disponível em: <>. Acesso em 15 fev 2006.
Resolução - RDC nº 33, de 19 de abril de 2000. Aprova o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação de Medicamentos. Disponível em: =>. Acesso em 15 fev 2006.
Resolução - RDC nº 220, de 21 de setembro de 2004. Aprova o Regulamento Técnico de funcionamento dos Serviços de Terapia Antineoplásica. Disponível em: <http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php>. Acesso em 15 fev 2006.
CASTRO, Claudia Garcia Serpa Osório de (coord.). Estudos de utilização de medicamentos: noções básicas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000. 92 p.
CASTRO, Lia Lusitana Cardozo (org.). Fundamentos de Farmacoepidemiologia. Campo Grande: [Grupo de Pesquisa em Uso Racional de Medicamentos. GRUPURAM], 2001. 180 p.
CAVALLINI, Miriam Elias; BISSON, Marcelo Polacow. Farmácia Hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde. São Paulo: Manole, 2002. 218 p.
FAKIH, Flávio Trevisani. Manual de diluição e administração de medicamentos injetáveis. Rio de Janeiro: Reichamann & Affonso, 2000. 221 p.
GOMES, Maria José Vasconcelos de Magalhães; REIS, Adriano Max Moreira. Ciências Farmacêuticas: Uma Abordagem em Farmácia Hospitalar. São Paulo: Atheneu, 2001. 559 p.
GOODMAN & GILMAN. As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 10ª ed. Editora McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2003. 1671 p.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2006. 1008 p.
OPAS/OMS. Segurança dos Medicamentos: um guia para detectar e notificar reações adversas a medicamentos. Por que os profissionais de saúde precisam entrar em ação. Brasília, 2005. 18 p.
OPAS/OMS/CFF.O papel do farmacêutico no sistema de atenção à saúde: Boas Práticas em Farmácia (BPF) em ambientes comunitários e hospitalares. Brasília, 2004. 92 p.
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SILVA, Penildon. Farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002. 1400
FARMACÊUTICO/ BIOQUÍMICO
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
1. PARASITOLOGIA CLÍNICA: Patogenia, sintomatologia, epidemiologia, profilaxia e diagnóstico das parasitoses humanas;
Fundamento das técnicas utilizadas no diagnóstico das parasitoses humanas.
2. MICROBIOLOGIA CLÍNICA: Enterobacteriaceae, Mycobacteriacea e Streptococaceae: patologia, profilaxia e diagnóstico laboratorial; Meios de cultura para bacteriologia: generalidades, métodos de coloração.
3. BIOQUÍMICA CLÍNICA: Causas de variação nas determinações laboratoriais: a preparação do paciente. Variações e erros devidos à amostra biológica; Fotometria em Bioquímica Clínica: conceito, tipos, leis de fotometria, aplicação nas análises clínicas, transmitência, absorbância, curva e fator de calibração; Técnicas, fundamentos químicos e interpretação clínica das dosagens de: glicose, hemoglobina glicolisada, uréia, ácido úrico, creatinina, colesterol e frações, triglicérides, proteínas totais e albumina, bilirrubina total, direta e indireta. Fosfatases: ácida e alcalina, amilase, creatinofosfoquinse, desidrogenase lática. Transminases: glutânico oxalacética e glutânicopirúvico. Urinálise: fundamentos químicos, interpretação das análises. 4. HEMATOLOGIA CLÍNICA: Interpretação clínica de eritrograma e hemograma: valores de referência. Índices hematimátricos. Hematoscopia normal e patológica. Alterações qualitativas e quantitativas; Anemias; Leucoses: Alterações no sangue periférico; Imuno-hematologia: exames laboratoriais para classificação sangüínea e doenças auto-imunes; Coagulação e hemostasia: diagnóstico laboratorial das doenças vasculares, plaquetárias e das principais coagulopatias; Coleta e métodos de coloração para exames hematológicos.
5. IMUNOLOGIA CLÍNICA: Diagnóstico imunológico das infecções bacterianas (salmonelose, brucelose, sífilis); Diagnóstico imunológico das infecções virais: mononucleose infecciosa, hepatites, rubéola, AIDS, rotavírus, citomegalovírus; Imunofluoerescência para Toxoplasmose e Doenças de Chagas
6. URINÁLISE: fisiologia renal; doenças renais; composição da urina; exame físico e químico da urina e correlações clínicas; exame microscópico da urina e correlações clínicas
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ABBAS, A. K. - Imunologia celular e molecular. 4 ed. São Paulo : Elsevier, 2005.
BAIN, B. J. Células sanguíneas - um guia prático. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.
BERG, J.M., TYMOCZKO, J.L., STRYER, L., Bioquímica, Editora Guanabara Koogan S.A., 5ª ed, Rio de Janeiro, 2004.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção especializada. Manual da Anemia Falciforme para a população. Brasília: MS, 2007.
BURTIS, C.A.; ASHOWOOD, R.E. Tietz - Fundamentos de Química Clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998.
CAMPBELL, M.K., FARREL, S.O., Bioquímica, Volumes 1, 2 e 3. Thomson Editora, 5ª ed, São Paulo, 2007.
COX, M.M., NELSON, D.L., Princípios de Bioquímica, Editora Sarvier, 3ª ed São Paulo 2002.
COURA, J R. Dinâmica das Doenças Parasitárias. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,2V. 2005.
DE CARLI, G. A. Parasitologia Clínica: Seleção de Métodos e Técnicas de Laboratório para o Diagnóstico das Parasitoses Humanas. São Paulo: Atheneu, 2001.
DEVLIN, T. M.; MICHELACCI, Y.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 1ª ed. São Paulo: Edgar Blucher Ltda, 2003, 1.083 p.
FERREIRA, A.W., ÁVILA, S. Diagnóstico laboratorial das principais doenças infecciosas e autoimunes. 2.ef. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
GAW, A.; COWAN, R.A.; O'REILLY, D.St. J.; STEWART, M.J.;SHEPHERD, J. Bioquímica Clínica. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 165 p.
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MARZZOCO, A., TORRES, B.B., Bioquímica Básica, Editora Guanabara Koogan S.A., 3ª ed, Rio de Janeiro, 2007.
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TEIXEIRA, J. E. C. Diagnóstico laboratorial em hematologia. São Paulo: Roca, 2006.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
TRABULSI, L.R. e cols. Microbiologia. 8ª ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2008.
VALLADA, E.P. Manual de exame de fezes. São Paulo: Atheneu, 2004