PFARMA PFARMA
  • Home
  • Notícias
    • Mercado
    • Carreira
    • Legislação
    • Estudos e Pesquisas
    • Eventos
    • Saúde
    • Cannabis Medicinal
  • Blog
  • Emprego
  • Estágio
  • Alertas
  • Seleções
    • Trainee
    • Mestrado | Doutorado
    • Residência Farmácia
    • Docente Farmácia
    • Concursos
Detalhes
Categoria: Coronavírus | covid-19
By Fábio Reis
Fábio Reis
28.Nov

Hidróxido de alumínio em vacina contra covid-19 é inofensivo ao organismo

coronavac vacina coronavirus

Butantan esclarece que quantidade de hidróxido de alumínio é inofensiva ao organismo é seguro, não causa demência, abortos ou AVC.

 

 

Os ensaios clínicos de fase 1, 2 e 3 da CoronaVac, bem como os resultados alcançados pelo imunizante no Brasil, China, Chile, Turquia, entre mais de 40 países, já provaram que a vacina do Butantan e da Sinovac é segura para todos os públicos e salva vidas no combate à Covid-19. Ainda assim, fake news sem qualquer embasamento científico relacionadas à composição e às reações adversas continuam sendo espalhadas por integrantes do movimento antivacina.

Em um vídeo que circula nas redes sociais uma integrante desse movimento afirma que cada dose da CoronaVac contém 225 microgramas de alumínio, e que essa substância estaria associada ao mal de Alzheimer. Isso é falso. O que a vacina contém é hidróxido de alumínio, e em uma concentração incapaz de prejudicar um ser humano de qualquer idade ou condição física. A quantidade é segura e obedece ao limite aprovado por órgãos reguladores internacionais e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é de 0,15 a 0,30 ml por cada dose de 0,5 ml.

O hidróxido de alumínio é um adjuvante (substância que intensifica o potencial imunogênico da vacina) comum e de uso convencional em outros tipos de imunizantes e medicamentos, e que não apresenta qualquer risco de toxicidade nem causa magnetismo.

No mesmo vídeo, a mulher sugere, sem indicar a fonte da informação, que universidades vêm identificando grafeno (que teria propriedades magnéticas) na composição da vacina. Cada dose de 0,5 ml de suspensão injetável contém 600 SU do antígeno do vírus inativado SARS-CoV-2. Dentro dessa composição há também os seguintes excipientes (substâncias inertes incorporadas como veículo a certos medicamentos): hidróxido de alumínio, hidrogenofosfato dissódico, di-hidrogenofosfato de sódio, cloreto de sódio e água para injetáveis. Não há grafeno na CoronaVac.

Outra fake news é que a vacina foi desenvolvida a partir de células de fetos abortados. Na CoronaVac foram utilizadas células Vero – uma linhagem de células epiteliais renais do macaco-verde africano desenvolvida em 1962 – para cultivar o vírus utilizado na produção da vacina. Essas células não são componentes de vacinas; são somente utilizadas em testes para criar a proteína produzida por elas ou o vírus replicado nelas – vírus que sai da célula, fica no meio da cultura e é então coletado, inativado e purificado para a fórmula da vacina. Sendo assim, nem no desenvolvimento nem na produção da CoronaVac foram utilizadas células fetais humanas.

Por último, a mulher afirma que a vacina causa demência, abortos e AVC. Todas essas alegações são absurdas e inverídicas. Os ensaios clínicos de fase 3 da CoronaVac no Brasil mostraram que os efeitos adversos da vacina, quando acontecem, são predominantemente leves. Durante os cinco meses dos ensaios clínicos, que envolveram mais de 12 mil voluntários, a incidência de eventos adversos graves foi de apenas 1,8% e não houve nenhuma morte relacionada à vacina. Além disso, os dados recebidos até meados de outubro pela área de Farmacovigilância do Butantan indicam que os raros casos de trombose ou óbitos ocorridos após a aplicação da CoronaVac tiveram outras causas, sem relação direta com a vacinação.

Vale lembrar que as reações mais comuns à CoronaVac (apresentadas por mais de 10% das pessoas) são dor de cabeça, cansaço e dor local; enquanto as comuns (entre 1% e 10% das pessoas) são enjoo, diarreia, dor muscular, calafrios, perda de apetite, tosse, dor nas articulações, coceira, coriza, congestão nasal, além de vermelhidão, inchaço ou enduração no local da injeção. As incomuns (que envolvem entre 0,1% e 1% das pessoas) são vômito, febre, vermelhidão, reação alérgica, dor de garganta, dor ao engolir, espirros, fraqueza muscular, tontura, dor abdominal, sonolência, mal-estar, dor nas extremidades, dor abdominal superior, dor nas costas, vertigem, falta de ar, inchaço e hematoma local.

 

- Confira também as bulas das vacinas da Pfizer,  AstraZeneca e Janssen

 

Fonte: Instituto Butantan

 

 

  • coronavirus
  • coronavirus
Artigo anterior: Médica da África do Sul diz que pacientes com variante Omicron apresentam sintomas leves Médica da África do Sul diz que pacientes com variante Omicron apresentam sintomas leves Próximo artigo: OMS se posiciona contra discriminação de países que identificam novas variantes do coronavírus OMS se posiciona contra discriminação de países que identificam novas variantes do coronavírus

Novos conteúdos

  • Drogaria Venancio chega a Três Rios com 30 vagas de emprego para a primeira loja
    Drogaria Venancio chega a Três Rios com 30 vagas de emprego para a primeira loja
    Emprego 03.Nov
  • ACG integra oficialmente Nova Nordeplast e inicia nova fase como ACG Packaging Materials do Brasil
    ACG integra oficialmente Nova Nordeplast e inicia nova fase como ACG Packaging Materials do Brasil
    Mercado Farmacêutico 03.Nov
  • Libbs abre inscrições para o Programa Jovens Talentos 2026
    Libbs abre inscrições para o Programa Jovens Talentos 2026
    Emprego 03.Nov
  • 1ª farmácia do Brasil exclusiva para cannabis medicinal será inaugurada nesta segunda (3/11), em Curitiba
    1ª farmácia do Brasil exclusiva para cannabis medicinal será inaugurada nesta segunda (3/11), em Curitiba
    Mercado Farmacêutico 03.Nov
  • Rede de Farmácias São João realiza Convenção de Vendas com mais de 3 mil colaboradores no Estádio Beira-Rio em Porto Alegre/RS
    Rede de Farmácias São João realiza Convenção de Vendas com mais de 3 mil colaboradores no Estádio Beira-Rio em Porto Alegre/RS
    Mercado Farmacêutico 03.Nov
  • 45% das brasileiras sofrem com a incontinência urinária, revela estudo
    45% das brasileiras sofrem com a incontinência urinária, revela estudo
    Saúde 03.Nov
  • A saúde do homem vai além da próstata
    A saúde do homem vai além da próstata
    Saúde 03.Nov

Mais lido

  • Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações  de entidades farmacêuticas
    Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações de entidades farmacêuticas
    30.Jan
  • Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    15.Abr
  • Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    28.Fev
  • Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    21.Ago
  • Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    09.Mai
  • Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    28.Out

Institucional

  • Quem somos
  • Contato
  • Politica de Privacidade
  • Política de Cookie
  • Mapa do Site

Especial

  • Coronavírus
  • Dengue
  • Farmacêutico

PFARMA é um portal de utilidade pública sem fins lucrativos