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Categoria: Coronavírus | covid-19
By Fábio Reis
Fábio Reis
20.Dez

O que é miocardite e pericardite?

miocardite pericardite

Saiba o que é miocardite e pericardite que é uma das consequências das infecções por covid-19 (Imagem histopatológica de miocardite causa por vírus).

 

 

Muitas pessoas ficaram com dúvidas diante das notícias sobre casos raros de miocardite e pericardite após vacinação com imunizantes contra Covid-19 com RNA mensageiro (RNAm). Nesta artigo, procuramos explicar o que é pericardite e miocardite, sua causa, diagnóstico e tratamento. Uma condição que inclusive pode acontecer nos casos de infecção por covid-19.

 

O que é e qual a diferença entre Miocardite e Pericardite?

Miocardite ou cardiopatia inflamatória é a inflamação do músculo cardíaco. Os sintomas mais comuns são falta de ar, dor torácica, diminuição da capacidade física e arritmias cardíacas. A duração da doença pode variar de horas a meses. Entre as possíveis complicações estão insuficiência cardíaca devido a cardiomiopatia dilatada ou parada cardíaca.

Pericardite é a inflamação do pericárdio, o invólucro de tecido fibroso que envolve o coração. O sintoma mais comum é dor no peito intensa de aparecimento súbito. A dor pode também ser sentida nos ombros, pescoço ou costas. A dor geralmente é menos forte quando se permanece em pé e mais intensa quando se está deitado ou ao respirar profundamente. Entre outros possíveis sintomas estão febre, fraqueza, palpitações e falta de ar. Em alguns casos os sintomas manifestam-se de forma gradual.

 

O que causa Miocardite?

A miocardite pode decorrer de diversas causas infecciosas, como infeções virais e infeções bacteriana,  e não infecciosas, como causadas por toxinas e doenças autoimunes.

Vários fármacos podem causar miocardite dehipersensibilidade hipereosinofílica, ou a agressão tóxicadireta do miocárdio, como a ciclofosfamida, a fenitoína,a zidovudina e as anfetaminas. O diagnóstico deve ser suspeitado na presença de eosinofilia no sangue periféricoou infiltrado eosinofílico miocárdico. Também pode moster o desenvolvimento de miocardite eosinofílica linfocítica secundária a vacinação.

Doenças sistêmicas autoimunes como a síndrome de Churg-Strauss, e a síndrome hipereosinofílica estãoassociadas à miocardite eosinofílica. A miocardite de células gigantes e a sarcoidose, embora raras, quando diagnosticadas precocemente podem ter o prognóstico alterado através de tratamento adequado.

 

O que causa Pericardite?

A pericardite aguda pode resultar de infecção, doença autoimune ou inflamatória, uremia, trauma, infarto agudo do miocárdio, câncer, radioterapia e certos fármacos (ver tabela Causas da pericardite aguda).

A pericardite infecciosa é, com mais frequência, de origem viral ou idiopática. A pericardite bacteriana purulenta é incomum, mas pode suceder endocardite infecciosa, pneumonia, sepse, trauma penetrante ou cirurgia cardíaca. Com frequência, a causa não pode ser identificada (denominada pericardite inespecífica ou idiopática), mas muitos desses casos são provavelmente virais.

 

Quais são os sinais e sintomas da miocardite?

Os sintomas mais comuns são falta de ar, dor torácica, diminuição da capacidade física e arritmias cardíacas. A duração da doença pode variar de horas a meses. Entre as possíveis complicações estão insuficiência cardíaca devido a cardiomiopatia dilatada ou parada cardíaca.

 

Quais são os sinais e sintomas da pericardite?

O sintoma mais comum é dor no peito intensa de aparecimento súbito. A dor pode também ser sentida nos ombros, pescoço ou costas. A dor geralmente é menos forte quando se permanece em pé e mais intensa quando se está deitado ou ao respirar profundamente. Entre outros possíveis sintomas estão febre, fraqueza, palpitações e falta de ar. Em alguns casos os sintomas manifestam-se de forma gradual.

 

Como se faz o Diagnóstico da Miocardite e Pericardite?

O diagnóstico da pericardite baseia-se na presença de dor no peito, na auscultação de atrito pericárdico, em determinadas alterações do electrocardiograma e na presença de líquido em volta do coração. Entre outras condições que produzem sintomas semelhantes está o enfarte do miocárdio.

Já o diagnóstico da miocardite pode ser feito através de diagnóstico por imagem como electrocardiograma, aumento dos valores de troponina, ressonância magnética cardíaca e, em alguns casos, biópsia ao coração. Outros exames podem descartar outras causas como o ecocardiograma do coração que permite descartar outras potenciais causas, como valvulopatias.

Na miocardite aguda as enzimas cardíacas podem estar anormais, tanto a troponina cardíaca como a CK-MB (isoenzima de banda muscular de creatina quinase) podem estar aumentadas pela necrose dos miócitos cardíacos.

 

Qual o tratamento da Miocardite?

O tratamento da miocardite se dá através do tratamento da insuficiência cardíaca e arritmias, bem como da doença subjacente.

Alguns medicamentos utilizados são inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA) , como enalapril (Vasotec), captopril (Capoten), lisinopril (Zestril, Prinivil) e ramipril (Altace) Beta bloqueadores como metoprolol (Lopressor, Toprol XL) e carvedilol (Coreg) Diuréticos como a furosemida (Lasix) Cardiotônicos, como a Digoxina (Digitek, Lanoxin), que aumentam a força das contrações do músculo do coração e tende a reduzir a velocidade da batida do coração.

 

 

Qual o tratamento da Pericardite?

O tratamento da pericardite varia de acordo com a causa. Podendo ser administrado Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como a colchicina e, algumas vezes, corticoides para a dor e a inflamação. Alguns medicamentos como fármacos intrapericárdicos, como triancinolona, também podem ser utilizados.

Dependendo da causa pode ser utilizado antibióticos(em caso de infecção bacteriana), antimicóticos (em caso de infecção fúngica), diuréticos (para eliminar o excesso de líquido) e até mesmo intervenções cirurgicas em caso de câncer.

 

 Texto com informações da I Diretriz Brasileira de Miocardites e Pericardites, publicado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia • ISSN-0066-782X • Volume 100, N° 4, Supl. 1, Abril 2013.

 

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