PFARMA PFARMA
  • Home
  • Notícias
    • Mercado
    • Carreira
    • Legislação
    • Estudos e Pesquisas
    • Eventos
    • Saúde
    • Cannabis Medicinal
  • Blog
  • Emprego
  • Estágio
  • Alertas
  • Seleções
    • Trainee
    • Mestrado | Doutorado
    • Residência Farmácia
    • Docente Farmácia
    • Concursos
Detalhes
Categoria: Coronavírus | covid-19
By Fábio Reis
Fábio Reis
28.Fev

Fatos falsos (fake news) e verdades sobre a vacina contra covid-19

idoso vacina covid19

Butantan esclarece sobre mentiras (fake news) e fatos verdadeiras sobre as vacinas

 

 

Confira alguns fatos e mentiras sobre as vacinas contra covid-19, que foram publicadas e checadas por especialistas do Instituto Butantan:

 

É VERDADE: Crianças a partir dos seis meses devem ser vacinadas contra a Covid.

Os imunizantes contra a doença são comprovadamente seguros e eficazes em crianças e bebês, e protegem os pequenos contra doença grave e sequelas. A Anvisa autorizou a vacinação contra a Covid-19 a partir dos seis meses de idade em setembro de 2022.

A CoronaVac pode ser aplicada em crianças a partir dos 3 anos. Já a vacina Pfizer Baby pode ser aplicada em bebês a partir de 6 meses de idade.

 

É FALSO (FAKE NEWS): Criador das vacinas de mRNA diz que elas não são seguras.

O médico americano Robert Malone não é o responsável pelo desenvolvimento desse tipo de imunizante. Além disso, todas as vacinas contra Covid-19 autorizadas para uso na população são, comprovadamente, seguras e eficazes. Um vídeo que circula nas redes mostra o médico durante um discurso para um grupo antivacina, com legendas falsas que afirmam que as vacinas não funcionam.

 

É FALSO (FAKE NEWS): Cientista italiano que investigava grafeno nas vacinas de Covid morreu de forma suspeita.

Domenico Biscardi é um suposto cientista italiano que publicou vários vídeos com informações falsas sobre vacinas. Segundo o jornal italiano La Stampa, ele já se passou por médico, tentou vender tratamentos falsos contra câncer e chegou a ser preso por associação criminosa em 2005. Notícias falsas dizem que ele tinha “provas definitivas” contra os imunizantes e que morreu repentinamente.

 

É FALSO (FAKE NEWS): Diretor da OMS ainda não foi vacinado contra a Covid-19.

Tedros Adhanon tomou a vacina em 12 de maio de 2021, em Genebra, na Suíça, conforme mostra foto divulgada por ele em sua conta no Twitter. A mensagem falsa que circula nas redes foi uma fala cortada e tirada de contexto, na qual Tedros afirma que, embora tivesse oportunidade de tomar a vacina em dezembro de 2020, optou por vacinar-se apenas em maio de 2021, ao mesmo tempo que os profissionais de saúde da Etiópia, seu país de origem. Foi uma forma de protesto contra a desigualdade global na distribuição de vacinas.

 

É FALSO (FAKE NEWS): Mortes de três médicos de hospital canadense têm relação com vacina contra a Covid-19.

Os profissionais da saúde do Trillium Health Hospital citados no boato morreram em decorrência de outras doenças e não por terem recebido a quarta dose da vacina. Os óbitos não têm relação alguma com o imunizante, conforme informou o hospital em suas redes sociais oficiais. Dois dos médicos estavam com câncer e o terceiro estava gravemente doente.

 

É FALSO (FAKE NEWS): OMS estima que vacinas reduzirão a população mundial em 15%.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) não publicou nenhuma análise com tal conclusão. A entidade ressalta frequentemente, assim como outras instituições da comunidade científica, que as vacinas contra a Covid-19 são comprovadamente seguras e benéficas. O primeiro imunizante foi criado no século XVIII e, desde então, a imunização tem salvado milhares de vidas contra diversas doenças.

 

É FALSO (FAKE NEWS): Lesão de jogador de tênis foi causada por vacinação.

Durante uma partida em março de 2022, o tenista Rafael Nadal sentiu falta de ar. Alguns usuários das redes sociais associaram esse fato à vacinação do atleta contra a Covid-19. Isso é mentira: não existe qualquer relação entre vacinas de SARS-CoV-2 e falta de ar. O próprio Nadal publicou em suas redes sociais que foi examinado por sua equipe médica, e que a falta de ar se deveu a uma fissura no terceiro arco costal esquerdo causada por estresse do tenista.

 

#FATO Vacina do SARS-CoV-2 foi produzida rapidamente porque já havia um imunizante contra o vírus SARS-CoV em estudo.

Há cerca de dez anos, a China enfrentou o surto de um vírus da família dos coronavírus, o SARS-CoV. Como esse vírus não era tão infeccioso, o surto não se espalhou e foi controlado com medidas de segurança. Mas antes do surto acabar, cientistas chineses começaram a desenvolver uma vacina contra o SARS-CoV. O estudo foi interrompido quando a doença foi controlada, pois o imunizante já não era mais necessário. Quando o SARS-CoV-2 começou a se propagar em dezembro de 2019, os pesquisadores retomaram as antigas pesquisas do ponto onde pararam, já que os vírus eram da mesma família, e não precisaram começar do zero. Esse é um dos motivos porque a CoronaVac, produzida pelo Butantan e pela farmacêutica chinesa Sinovac, foi desenvolvida em tempo recorde.

 

É FALSO (FAKE NEWS): Vacina é igual antibiótico: se tomada em excesso, pode tornar o vírus mais resistente.

A vacina age na prevenção de uma doença, ou seja, induz o organismo a produzir anticorpos para que ele possa reconhecer o patógeno futuramente e combatê-lo com mais eficácia. Os antibióticos, ao contrário, são usados no tratamento de uma doença, depois que a pessoa já está infectada. A imunização não torna o corpo menos resistente ao vírus, como insinua o boato que vem circulando em aplicativos de mensagens. Vale lembrar que, sim, o uso excessivo e sem prescrição médica de antibióticos pode acelerar a resistência do corpo ao microrganismo, mas isso não acontece de forma alguma com as vacinas.

 

É VERDADE: Vacina não impede a circulação do vírus, mas protege de casos graves e mortes pela doença.

A vacinação é o melhor método de combater o vírus SARS-CoV-2, mas não impede que ele circule na população. Isso porque, mesmo imunizado, ainda é possível se contaminar e contaminar outras pessoas. O que a vacina faz é ajudar o organismo a enfrentar o vírus, porque o sistema imunológico estará preparado para ele. O vírus está sempre procurando um hospedeiro desprotegido, especialmente uma população sem a proteção de vacinas. Em um cenário em que a maioria da população está vacinada, os casos mais graves e mortes de uma doença se concentram nas pessoas não imunizadas.

 

É FALSO (FAKE NEWS): Ômicron foi inventada para justificar efeitos colaterais das vacinas.

O vídeo que circula nas redes sociais afirmando isso é mentira. Os vírus têm a característica de sofrerem mutações para se adaptar ao ambiente em que vivem. Geralmente isso acontece para que eles consigam continuar se replicando quando encontram dificuldades para infectar organismos protegidos. A ômicron é uma variante natural do vírus SARS-CoV-2, que possui mais de 50 mutações em relação à cepa original, e causa nas pessoas doentes sintomas semelhantes aos das demais variantes da Covid-19. Já os efeitos adversos causados pelas vacinas são bem diferentes. A maioria dos relatos relacionados à CoronaVac, por exemplo, são dor no local da aplicação da injeção, febre baixa ou cansaço passageiro.

 

É FALSO (FAKE NEWS): Hospitalizações de crianças quadruplicaram em Nova York em decorrência da vacinação.

Esta publicação que circulou no final de 2021 é falsa. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos desmentiu a afirmação, alegando que, à época, nenhuma criança de cinco a 11 anos internada havia completado o esquema vacinal com duas doses. O órgão também ressaltou que metade das crianças internadas tinham menos de cinco anos e, portanto, não podiam ser imunizadas. O aumento nas hospitalizações de crianças na cidade norte-americana se deveu ao avanço da variante ômicron e ocorreu em todas as faixas etárias, principalmente entre não vacinados.

 

É VERDADE: Idosos apresentam resposta imunológica à vacinação menos potente.

Pessoas idosas passam por um fenômeno biológico chamado imunossenescência - uma característica que se relaciona aos processos naturais do sistema imunológico, e não à efetividade da vacina em si. Por isso, essa população responde menos à produção de anticorpos em relação aos mais jovens. Além disso, fatores individuais do organismo e a presença de comorbidades também devem ser levados em consideração. Os estudos clínicos e de efetividade mostram que nenhum imunizante apresenta proteção completa contra a infecção por SARS-CoV-2, mas que todos protegem contra as formas graves e mortes pela doença. A CoronaVac, vacina do Butantan, já se mostrou altamente eficaz na prevenção de óbitos e casos graves de Covid-19, inclusive em idosos.

 

 

  • coronavirus
  • coronavirus
Artigo anterior: Começa a ser aplicada a vacina bivalente contra covid-19 Começa a ser aplicada a vacina bivalente contra covid-19 Próximo artigo: Ministério da Saúde ressalta que vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19 Ministério da Saúde ressalta que vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes e protegem contra a Covid-19

Novos conteúdos

  • O futuro dos medicamentos com as cápsula de Pullulan
    O futuro dos medicamentos com as cápsula de Pullulan
    Mercado Farmacêutico 19.Ago
  • Ativa Logística investe R$ 14,8 milhões e amplia operações em São Paulo, Paraná e Espírito Santo
    Ativa Logística investe R$ 14,8 milhões e amplia operações em São Paulo, Paraná e Espírito Santo
    Mercado Farmacêutico 19.Ago
  • Déficit de 4,1 milhões de enfermeiros até 2030, alerta OMS
    Déficit de 4,1 milhões de enfermeiros até 2030, alerta OMS
    Saúde 19.Ago
  • Transformando Dados em Saúde Pública: A Janela de Oportunidade do Decreto n.º 12.560/2025
    Transformando Dados em Saúde Pública: A Janela de Oportunidade do Decreto n.º 12.560/2025
    Saúde 19.Ago
  • Vendas de medicamentos genéricos crescem mais de 7% na região Sul em 2025
    Vendas de medicamentos genéricos crescem mais de 7% na região Sul em 2025
    Mercado Farmacêutico 19.Ago
  • Vendas de medicamentos genéricos crescem mais de 10% na região Norte em 2025
    Vendas de medicamentos genéricos crescem mais de 10% na região Norte em 2025
    Mercado Farmacêutico 19.Ago
  • Esfera Brasil e EMS reúnem Geraldo Alckmin, Hugo Motta, Alexandre Padilha e Gilmar Mendes em fórum sobre saúde
    Esfera Brasil e EMS reúnem Geraldo Alckmin, Hugo Motta, Alexandre Padilha e Gilmar Mendes em fórum sobre saúde
    Blog 05.Ago

Mais lido

  • Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações  de entidades farmacêuticas
    Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações de entidades farmacêuticas
    30.Jan
  • Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    17.Abr
  • Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    28.Fev
  • Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    21.Ago
  • Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    09.Mai
  • Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    28.Out

Institucional

  • Quem somos
  • Contato
  • Politica de Privacidade
  • Política de Cookie
  • Mapa do Site

Especial

  • Coronavírus
  • Dengue
  • Farmacêutico

PFARMA é um portal de utilidade pública sem fins lucrativos