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- Categoria: Carreira Farmacêutica
- By CFF
Palestra de congresso farmacêutico orienta sobre estratégias para o combate à violência contra a mulher
Palestra no II CBCF orienta sobre estratégias para o combate à violência contra a mulher. A palestra foi ministrada pela conselheira federal de Farmácia suplente pelo estado de Minas Gerais, Elaine Baptista.
Profissionais da saúde têm o dever ético e legal de denunciar indícios de violência contra a mulher que porventura detectem em sua rotina de trabalho. No caso das farmácias e dos farmacêuticos, essa obrigação prevista no Código de Ética Farmacêutica e na Lei nº 10.778/2003, ainda é reforçada pelo apelo da Campanha Sinal Vermelho, que conclama profissionais e estabelecimentos a participar nas denúncias. Estratégias para o combate à violência contra a mulher nas farmácias comunitárias foi o tema de uma palestra ministrada pela farmacêutica Elaine Baptista, no II Congresso Brasileiro de Ciências Farmacêuticas, que o Conselho Federal de Farmácia (CFF) realiza até sábado 12/11, em Foz do Iguaçu (PR).
Elaine Baptista, que é conselheira federal de Farmácia suplente pelo estado de Minas Gerais e integrante GT de Mulheres do CFF, destaca que a violência contra a mulher é um problema de saúde pública considerado pandêmico pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Para ela, além de um dever ético e legal, a denúncia dos casos pelos profissionais da saúde representa um ato de cidadania, de empatia. “É preciso que os farmacêuticos e outros profissionais da saúde conheçam a legislação e, também, as técnicas para o acolhimento humanizado e o encaminhamento adequado das vítimas”, assinala.
Elaine Baptista ainda considera muito importante que as campanhas sejam melhor divulgadas. Ela assinala que, assim, as mulheres saberão a quais estabelecimentos recorrer, e os estabelecimentos e profissionais que decidirem ser parceiros das iniciativas estarão adequadamente preparados para acolhê-las e também para encaminhar as denúncias. “Não podemos correr o risco de uma mulher procurar um estabelecimento e não receber ajuda porque a farmácia não aderiu à campanha”, comenta. “Nesta situação, no mínimo, teremos mais uma vida em risco.”
Fonte: Comunicação CFF