PFARMA PFARMA
  • Home
  • Notícias
    • Mercado
    • Carreira
    • Legislação
    • Estudos e Pesquisas
    • Eventos
    • Saúde
    • Cannabis Medicinal
  • Blog
  • Emprego
  • Estágio
  • Alertas
  • Seleções
    • Trainee
    • Mestrado | Doutorado
    • Residência Farmácia
    • Docente Farmácia
    • Concursos
Detalhes
Categoria: Estudo e Pesquisa
By fabio
fabio
21.Set

Pesquisa testa Nanoemulsão de óleo de arroz para inflamações na pele

psoriase-oleo-arrozComposto formado por inúmeras partículas que medem entre 50 e 200 nanômetros (nm) à base de óleo de arroz (obtido do farelo de arroz e usado na composição de protetores solares e hidratantes), promove a melhora da hidratação e da oleosidade da pele de pessoas diagnosticadas com dermatite atópica ou psoríase. A substância, que contém água, óleo e tensoativo (produto que possibilita a mistura de água e óleo) tem a superfície de contato com a pele aumentada devido às minúsculas partículas que a formam. Ela atua como antioxidante e adjuvante no tratamento da pele ressecada de quem tem uma ou outra doença, pois ajuda na formação de uma proteção maior à camada mais externa da pele, além de evitar processos inflamatórios e reduzir a utilização de corticosteróides (hormônios sintéticos que inibem a inflamação).

Para a obtenção da nanoemulsão, a farmacêutica Daniela Spuri Bernardi testou diversos pares de tensoativos chegar a um composto estável, após 90 dias de observação das misturas. “Este cuidado é essencial para verificar se as partículas do composto mantêm o tamanho nanométrico e se o pH [indicador de acidez, alcalinidade ou neutralidade de uma solução], além da condutividade elétrica da substância, não se altera, ou seja, se há ou não perda das propriedades como cor, textura e validade do composto neste período.”

Foi realizado o procedimento de cromatografia líquida de alta eficiência, a qual serve para identificar os compostos do óleo de arroz. “Dentre as substâncias encontradas no óleo de arroz, há a presença de gama-orizanol, substância já conhecida por sua capacidade antioxidante e entre outras características por já beneficiar o tratamento de outras doenças da pele sem ser a dermatite atópica e a psoríase.” diz Daniela.

 

Irritabilidade, hidratação e oleosidade

 

Antes de realizar testes in vivo, a pesquisadora também efetuou ensaio pré-clínico in vitro por meio de um modelo denominado HET CAM, que utiliza a membrana corioalantóide de ovos de galinha embrionados. Esta estrutura é bem fina e bastante irrigada por vasos sanguíneos e envolve o embrião. O teste consiste em aplicar certa quantidade do produto puro e aguardar por 5 minutos para verificar se há qualquer tipo de dano à membrana. A ausência de qualquer alteração , bem como de ruptura, determinou que potencialmente, a nanoemulsão de óleo de arroz não irrita a pele humana.

Foram realizados testes com 26 voluntários em que o óleo de arroz foi aplicado no antebraço (sem lesões), 17 pessoas com pele normal e 9, com psoríase e 8, com dermatite atópica. A preparação da pele do antebraço para receber o produto ocorreu pela lavagem da região com água e sabão com duas hora de antecedência à aplicação, e 15 minutos de aclimatação à sala onde o produto seria aplicado.Os resultados demonstraram alta hidratação da pele dos dois grupos e um aumento positivo de oleosidade. Conforme relata a farmacêutica, “isto implica numa melhora na função de barreira da pele e não uma cura, mas na possibilidade de um tratamento complementar ao usual que pode atuar também como preventivo, uma vez que a pele menos ressecada causa menor possibilidade de formação de placas ou de feridas.”

 

Dermatite Atópica e Psoríase

 

A Dermatite Atópica é considerada uma forma específica de alergia, não contagiosa e hereditária. Caracteriza-se pela inflamação crônica da pele que causa muitas vezes vermelhidão e coceiras principalmente em regiões como o cotovelo, joelhos e pregas da pele devido ao ressecamento. O ato de coçar o local alivia, mas também, provoca lesões e contaminação devido à fragilidade da pele.

Em contrapartida, a pele de pacientes com psoríase sofre com inflamações crônicas e a renovação rápida das células das regiões afetadas, o que além de engrossar a camada mais superficial da pele, gera a formação de placas e escamações.

“Em ambos os casos a complementaridade da nanoemulsão ao tratamento dos pacientes funciona por meio do aumento da hidratação e da oleosidade e pode, com isto, aliviar a sensação incômoda de coceira provocada pelo ressecamento e diminuir as lesões provocadas pelos próprios pacientes em seu corpo ao se coçarem”, diz a farmacêutica.

Mais informações: danibernardi81@yahoo.com.br

Artigo por Por Sandra O. Monteiro - sandra.monteiro@usp.br
Fota da autora

Artigo anterior: Cientistas do NIH desenvolvem abordagem para melhorar ataque imunológico a células tumorais Cientistas do NIH desenvolvem abordagem para melhorar ataque imunológico a células tumorais Próximo artigo: Uso diário de antirretrovirais podem reduzir em 73% a chance de contrair HIV Uso diário de antirretrovirais podem reduzir em 73% a chance de contrair HIV

Novos conteúdos

  • HP1, doença rara que afeta os rins e é potencialmente fatal
    HP1, doença rara que afeta os rins e é potencialmente fatal
    Saúde 22.Mai
  • Qual a diferença entre AVC e infarto?
    Qual a diferença entre AVC e infarto?
    Saúde 22.Mai
  • Rimini Street e ServiceNow fazem parceria com Apsen Farmacêutica para oferecer visão de próxima geração em automação de fluxo de trabalho
    Rimini Street e ServiceNow fazem parceria com Apsen Farmacêutica para oferecer visão de próxima geração em automação de fluxo de trabalho
    Mercado Farmacêutico 22.Mai
  • Sociedade Brasileira de Diabetes combate notícias falsas
    Sociedade Brasileira de Diabetes combate notícias falsas
    Saúde 22.Mai
  • O futuro da saúde e os nutracêuticos: como a transformação no processamento de ingredientes está moldando o setor
    O futuro da saúde e os nutracêuticos: como a transformação no processamento de ingredientes está moldando o setor
    Mercado Farmacêutico 22.Mai
  • Anvisa aprova primeiro tratamento para Ataxia de Friedreich (AF), doença neurológica rara, debilitante, descrita há mais de 162 anos
    Anvisa aprova primeiro tratamento para Ataxia de Friedreich (AF), doença neurológica rara, debilitante, descrita há mais de 162 anos
    Mercado Farmacêutico 19.Mai
  • Pfizer investe mais de 524 milhões de dólares em Pesquisa Clínica na América Latina
    Pfizer investe mais de 524 milhões de dólares em Pesquisa Clínica na América Latina
    Mercado Farmacêutico 19.Mai

Mais lido

  • Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações  de entidades farmacêuticas
    Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações de entidades farmacêuticas
    30.Jan
  • Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    17.Abr
  • Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    28.Fev
  • Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    21.Ago
  • Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    09.Mai
  • Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    28.Out

Institucional

  • Quem somos
  • Contato
  • Politica de Privacidade
  • Política de Cookie
  • Mapa do Site

Especial

  • Coronavírus
  • Dengue
  • Farmacêutico

PFARMA é um portal de utilidade pública sem fins lucrativos