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- Categoria: Eventos Farmacêuticos
- By fabio
Videoconferência sobre dengue para profissionais de saúde
O Ministério da Saúde realiza, nesta quinta-feira (18/11), uma videoconferência sobre atendimento, diagnóstico e tratamento adequados de pacientes com suspeita de dengue. Profissionais de saúde de todo o Brasil poderão assistir gratuitamente à videoconferência, que está marcada para as 14h (de Brasília) e tem duração prevista de duas horas. A palestra 'Aspectos do Manejo Clínico no paciente com Dengue' será conduzida pelo infectologista Rivaldo Venâncio da Cunha, da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, e transmitida para todo o Brasil, a partir da sala da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em Brasília.
Ao todo, 34 universidades integrantes da RNP e da Rede Universitária de Telemedicina (Rute) estão com o evento agendado e confirmado em suas salas de videoconferência. Além delas, os Núcleos de Telessaúde e outras instituições de saúde que disponham de salas devidamente equipadas também poderão transmitir a palestra (instruções abaixo). Quem não puder comparecer às salas poderá acompanhar o curso pela internet, por meio dos sites da Rute ou do Canal Saúde, da Fiocruz (instruções abaixo). Todos os participantes poderão fazer intervenções, com perguntas e comentários.
Entre os assuntos que serão abordados pelo infectologista estão os sintomas que podem levantar a suspeita da doença, testes de confirmação necessários, sinais de alarme (indicativos de que a doença pode evoluir para formas mais graves) e a conduta médica adequada para cada caso, conforme o quadro do paciente. Também será debatido o tratamento da dengue em grupos específicos de pacientes, como idosos, menores de 15 anos, gestantes e pessoas com doenças pré-existentes. O palestrante Rivaldo Venâncio da Cunha também é pesquisador da Fiocruz.
DESAFIO - Saber diagnosticar e tratar a dengue adequadamente ainda desafia profissionais de saúde no Brasil. No âmbito da assistência ao paciente, a capacitação de médicos e enfermeiros interfere diretamente na qualidade do atendimento oferecido nas redes de saúde pública e particular. Por isso, o Ministério da Saúde tem investido nestas capacitações e, pelo segundo ano consecutivo, realizará a videoconferência.
"Este formato, com transmissão pela internet ou nos pontos de acesso, com participação gratuita, é uma forma de ampliar o número de participantes", explica Giovanini Coelho, coordenador do Programa Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde. Ele reforça a importância da divulgação do evento em jornais, sites, rádios e televisões, com apoio das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde e de entidades de classe, como os Conselhos Federais de Medicina e Enfermagem, a Associação Médica Brasileira e a Associação Brasileira de Enfermagem.
DIRETRIZES NACIONAIS - As capacitações de profissionais de saúde são fundamentais para a efetiva implantação das Diretrizes Nacionais de Prevenção e Controle de Epidemias de Dengue. Elaborado em conjunto pelo Ministério da Saúde e pelos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais (Conass) e Municipais (Conasems) de Saúde, e lançado em junho de 2009, o documento traz orientações sobre como organizar as ações de controle da doença em cinco componentes: Assistência ao paciente, Vigilância epidemiológica, Controle vetorial, Comunicação e mobilização e Gestão e financiamento.
"Embora as Diretrizes estimulem a participação outros setores relacionados à infraetrutura das cidades, como abastecimento de água, coleta de lixo e rede de esgotos, a parte da assistência ao paciente diz respeito apenas ao setor saúde. Por isso, as capacitações de profissionais de saúde são uma prioridade para todo o Sistema Único de Saúde, pois um atendimento de qualidade pode reduzir sensivelmente o número de mortes por dengue no país", explica Giovanini Coelho.
Segundo ele, tão importante quanto a organização dos serviços de saúde é a capacidade dos profissionais de diagnosticar e tratar a dengue adequadamente os pacientes. "Pelo fato da dengue ter sintomas inespecíficos, ela se confunde com várias outras doenças, e os sinais de alarme podem acabar passando despercebidos", alerta o coordenador.
SINAIS E SINTOMAS DE DENGUE
Febre alta
Dor de cabeça
Dor no fundo dos olhos
Dor no corpo e nas juntas
Manchas vermelhas no corpo
RECOMENDAÇÃO
Ir imediatamente à unidade de saúde mais próxima e não tomar medicamentos por conta própria
SINAIS DE ALARME
Dores abdominais
Vômitos
Qualquer tipo de sangramento
RECOMENDAÇÃO
Retornar imediatamente à unidade de saúde. A pessoa pode estar desenvolvendo uma forma grave da doença
OUTRAS AÇÕES - Em 2010, além do investimento nas capacitações, o Ministério da Saúde vai revisar os manuais de diagnóstico e tratamento de dengue para adultos e crianças, que servem como referência aos profissionais de saúde.
Em 2009, o Ministério enviou a 300 mil médicos e 292 mil enfermeiros de todo o país um kit com informações sobre dengue. O material "Dengue: decifra-me ou devoro-te" contém informações gerais sobre a doença, o mosquito transmissor, a organização dos serviços de saúde para atendimento dos pacientes e informações sobre diagnóstico e tratamento.
Instruções técnicas para participação por videoconferência e internet
1. Videoconferência
Sala 8 - 28 participantes a 1Mbps
ID da Sala: 0880
Gatekeeper: 200.130.35.15
a) Registre o seu cliente H.323 no gatekeeper 200.130.35.15, utilizando como identificador
Recomendamos ainda que todos os participantes mantenham os microfones da videoconferência no MUDO enquanto não estiverem falando, medida que se faz necessária para evitar ruídos e perda de qualidade de áudio durante a conferência. No dia do evento, esta sala estará disponível a partir de 13h30 (hora de Brasília) para testes e ajustes de conexão.
2. Pela internet (via videostreaming)
Para acompanhar, acesse:
a) O site da RUTE (www.rute.rnp.br) e clique em "Mais informações" no anúncio da sessão que fica localizado no calendário de "Próximos Eventos"
ou
b) O site do Canal Saúde (www.canalsaude.fiocruz.br) e clique no anúncio da sessão na área de "Destaques"
IMPORTANTE - Para receber a transmissão, é preciso ter internet com velocidade mínima de 384Kbps e plug-in do Windows Media Player instalado no navegador de internet. Para ter acesso ao conteúdo a partir de computadores institucionais, recomendamos que a recepção seja testada previamente, com auxílio da respectiva equipe de suporte de rede, para evitar que o conteúdo seja considerado não autorizado e bloqueado pelo servidor local.
Fonte: Ministério da Saúde