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Categoria: Legislação Farmacêutica
By Fábio Reis
Fábio Reis
25.Out

CFF condena venda de medicamentos em supermercados na Câmara dos Deputados

supermercado medicamento

Posicionamento foi externado em audiência pública realizada na última segunda-feira, 18/10, pela Comissão de Seguridade Social e Família

 

 

O Conselho Federal de Farmácia reforçou na última segunda-feira, 18/10, a sua contrariedade ao projeto que prevê a comercialização de medicamentos em supermercados, empórios e lojas de conveniência. Em audiência pública na Comissão de Seguridade e Família da Câmara dos Deputados, o presidente da entidade, Walter da Silva Jorge João declarou, de forma contundente, que a medida é um risco à saúde pública. O debate virtual foi convocado pela deputada federal Adriana Ventura, diante da proposta de liberação desse tipo de comércio, prevista no Projeto de Lei nº 1.774 de 2019, do qual é relatora na comissão.

A maioria dos participantes fez coro ao conselho, condenando o PL. A defesa da venda de medicamentos em supermercados ficou restrita aos representantes dos dois principais interessados, supermercados e fabricantes de medicamentos, o que deixa claro a conotação econômica da proposta: https://youtu.be/Gj7EuVTQMKk

O presidente do Conselho Federal de Farmácia afirma que essa venda não gera nenhum ganho para a sociedade. Walter da Silva Jorge João lembrou que o Brasil já passou por essa experiência na década de 1990 e o resultado não foi positivo, pois os casos de intoxicação por medicamento aumentaram.

“Isso aconteceu entre 1993 e 1995. Sabe o que houve? Tivemos um aumento de 23% nos casos de intoxicação por medicamentos no país. Quando os medicamentos voltaram a ser comercializados apenas nas farmácias, já na década de 2000, esse crescimento desacelerou... foi de apenas 13% entre os anos de 2003 e 2005. Chegou até a cair, entre 2007 e 2009, quando registramos baixa de 14%”, comentou, citando dados do Sinitox, sistema de notificação de intoxicações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O presidente do Conselho Federal de Farmácia destacou que o medicamento isento de prescrição também causa danos para a população. Segundo Walter da Silva Jorge João, os chamados MIPS causaram mais de 9 mil casos de intoxicação entre 2014 e 2018, no Brasil. “Seis pessoas se intoxicam com MIPs todos os dias no Brasil. E 52% delas são crianças. Por isso faço uma outra pergunta: E se o paciente a ser medicado com um MIP adquirido em um supermercado for um bebê com febre? Claro que seria mais seguro se o medicamento fosse adquirido na farmácia, onde existe um farmacêutico habilitado a orientar a mãe sobre a dose correta. Isso, porque grande parte das intoxicações em crianças ocorrem por erros de administração. Vamos piorar essas estatísticas”, questionou.

O consultor técnico da Associação Brasileira de Farmácias, a Abrafarma, lembra do suporte oferecido pelo farmacêutico à população. Cassyano Correr cita o impacto na saúde das pessoas e no acompanhamento a elas. “A gente fez uma pesquisa real com farmacêuticos nas farmácias perguntando quantas vezes por dia eles são abordados para indicar produtos, para orientar com relação aos MIPs, Considerando o Brasil como um todo a gente tem cada farmacêutico relatando na ordem de 10 atendimentos por dia e projetando isso para as farmácias são 198 milhões de atendimentos por ano. Praticamente como é como se cada brasileiro pelo menos uma vez por ano passasse por uma orientação de um farmacêutico numa farmácia relativo a um medicamento que está comprando por conta própria, um MIP por exemplo.”

O presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter da Silva Jorge João lembra que essa comercialização já foi proposta por várias vezes após 1995, tendo sido debatida exaustivamente no Congresso Nacional, e nunca mais foi permitida. O projeto de lei tramita em caráter conclusivo, e precisa ser votado nas comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

 

Fonte: Comunicação do CFF

 

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