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Cinco dias. É o tempo máximo que a CLT concede para a licença-paternidade. Algumas empresas estão indo além do que prega a legislação e oferendo um período maior para que os papais possam ficar com o filho recém-nascido. O benefício oferecido no Programa Empresa Cidadã é o mais conhecido. Nele, as empresas inscritas podem prorrogar por mais 15 dias, além dos cinco já estabelecidos, a duração da licença-paternidade. A farmacêutica Organon acha pouco. Para estimular a participação ativa do pai desde os primeiros momentos de vida do filho, a empresa, especialista em saúde feminina, ampliou a licença paternidade para 12 semanas. No momento, dois colaboradores estão usufruindo deste benefício.

“Oferecer mais do que os dias estabelecidos por lei deixa clara a preocupação da empresa em ter um olhar ampliado, incluindo o suporte do pai no período de puerpério. Acreditamos que 12 semanas de licença paternidade remunerada é um benefício que agrega a toda a sociedade”, afirma Marina Capra, diretora de RH da Organon. O benefício também contempla pessoas do grupo LGBTQIA+ ou funcionários que estejam em processo de adoção.

Vale ressaltar que a Organon vem chamando atenção no mercado pelos benefícios diferenciados que oferece aos seus colaboradores. Além da licença-paternidade estendida de três meses e maternidade de seis meses, a empresa doa R$ 15 mil para famílias que estejam adotando uma criança, concede auxílio financeiro para quem tiver filho com necessidades especiais, dispõe de auxílio-creche e ajuda de custo para material escolar. Além disso, custeia medicamentos para tratamento de fertilidade de suas funcionárias ou companheiras de funcionários.