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- Categoria: Mercado Farmacêutico
- By Fábio Reis
Daiichi Sankyo entra no mercado de doenças raras brasileiro com medicamento para esclerose lateral amiotrófica (ELA)
Estreia marca novo cenário de tratamento da esclerose lateral amiotrófica (ELA)
(imagem: divulgação imprensa Daiichi Sankyo)
A companhia farmacêutica global com origem corporativa no Japão Daiichi Sankyo anunciou que está investindo em soluções para doenças raras – aquelas que atingem menos de 65 pessoas em cada grupo de cem mil¹. A empresa prevê sua entrada no novo mercado em 2024, por meio do lançamento de um medicamento para o tratamento da esclerose lateral amiotrófica, também conhecida como ELA.
A esclerose lateral amiotrófica é uma doença neurológica sem cura, que degenera progressivamente os neurônios motores presentes no cérebro e na medula espinhal e faz com que as mensagens não sejam mais enviadas aos músculos, levando ao enfraquecimento dos músculos, aparecimento de contrações musculares e atrofia. A perda da capacidade funcional faz com que os pacientes, além de perderem o controle sobre os movimentos voluntários, tenham problemas em atividades como a fala, a mastigação e a respiração². De acordo com o Ministério da Saúde, apenas cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos após o diagnóstico da doença¹.
“A Daiichi Sankyo está comprometida em buscar soluções para as necessidades não atendidas das pessoas, como aquelas que têm ELA, que, há quase três décadas, não têm novas alternativas de tratamento no Brasil. O cenário é desafiador, mas, com nossa excelência em Pesquisa e Desenvolvimento, queremos renovar a esperança dos pacientes com doenças raras, proporcionando mais saúde e qualidade de vida”, afirma Gabriela Prior, diretora médica da Daiichi Sankyo Brasil.
Edaravona, o princípio ativo do medicamento em questão, tem o efeito de eliminar os radicais livres que aumentam na ELA, protegendo os neurônios motores do stress oxidativo e retardando o declínio da força muscular e o progresso da atrofia muscular³. Até então, o medicamento já foi aprovado para a mesma indicação nos Estados Unidos ⁴, Japão, Coreia do Sul, Canadá, Suíça e China.