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Categoria: Mercado Farmacêutico
By Fábio Reis
Fábio Reis
03.Fev

Sanofi anuncia chegada oficial de novo imunizante contra o VSR ao mercado brasileiro

sanofi farmaceutica

Inovação marca novo capítulo no combate a uma das principais causas da bronquiolite em bebês e estará disponível durante a próxima sazonalidade do vírus sincicial respiratório (VSR) 

 

A Sanofi, empresa global de saúde, anuncia a chegada ao Brasil do imunizante Beyfortus® (nirsevimabe), voltado à prevenção contra o VSR, o vírus sincicial respiratório (VSR). Nos estudos clínicos, o imunizante demonstrou uma redução de 83% nas hospitalizações por infecções respiratórias relacionadas ao VSR em bebês menores de 1 ano de idade nascidos a termo2. Com o lançamento, doses serão disponibilizadas às clínicas particulares, hospitais e maternidades, para imunização na sazonalidade de 2025 do vírus. 

Beyfortus® (nirsevimabe) é um anticorpo monoclonal de ação prolongada, aplicado em dose única e que oferece proteção direta e rápida, uma vez que o anticorpo pronto não exige a ativação do sistema imunológico. O imunizante é capaz de prevenir doenças graves do trato respiratório inferior (pulmão) causadas pelo vírus sincicial respiratório (VSR) em todos os bebês, sejam eles prematuros ou nascidos a termo, saudáveis ou com comorbidades3.  

 

Guillaume Pierart, General Manager de vacinas da Sanofi, ressalta que "o lançamento de Beyfortus® representa um avanço sem precedentes para o manejo eficaz, seguro e abrangente dos impactos do vírus sincicial respiratório na saúde pediátrica, pois é uma solução capaz de proteger todos os bebês no seu primeiro ano de vida. Os dados apresentados nos estudos clínicos e os resultados que vemos em países que já o utilizam mostram uma verdadeira mudança de paradigma. Sem dúvida, existe um potencial de transformar a trajetória da saúde pediátrica no Brasil. Todo esse processo de desenvolvimento de nirsevimabe se soma à história, ao legado da Sanofi na área de vacinas. Assim como há décadas o cenário de doenças como a meningite meningocócica e a poliomielite no Brasil foram transformados a partir de inovações nossas, temos convicção de que podemos contribuir muito para a redução dos impactos do VSR”, declara. 

O VSR é uma das maiores ameaças à saúde dos bebês, sendo responsável por aproximadamente 60 a 80% das bronquiolites infantis e até 40% das pneumonias pediátricas4. Por ser mais contagioso que a gripe, é possível classificar o VSR como um problema de saúde pública: no Brasil, por exemplo, a taxa de incidência de hospitalização pela infecção do vírus em crianças menores de 2 anos aumentou progressivamente 33% a cada ano no período de 2013-2022.5 

Dr. Renato Kfouri, pediatra Infectologista e Presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, destaca “ter mais opções para imunização contra o VSR é fundamental para proteger os bebês dos riscos do VSR. Infecções severas provocadas por esse vírus podem acarretar problemas respiratórios duradouros, afetando a qualidade de vida do bebê ou criança afetada. Então, oferecer uma proteção robusta contra o VSR ajuda a evitar complicações futuras, diminui a demanda por cuidados médicos intensivos nos anos seguintes e contribui para uma melhor qualidade de vida de recém-nascidos e crianças.”  

Um exemplo da eficácia de nirsevimabe no combate ao vírus foi obtido no Chile, onde o imunizante foi aplicado de forma massiva no público-alvo. Na última sazonalidade, foi observada uma queda de 90% de hospitalizações pediátricas relacionadas ao VSR, além de nenhum óbito ter sido registrado no mesmo período.  

 

ANS e SUS 

Diante de uma demanda ainda não atendida plenamente (a proteção de todos os bebês contra o VSR) e dos resultados comprovadamente eficazes, nirsevimabe foi recentemente incorporado no rol da ANS, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, e terá acesso garantido para todos os bebês prematuros e com comorbidades (doença pulmonar crônica da prematuridade (DPC) e doença cardíaca congênita hemodinamicamente significativa (DCC) via planos de saúde6.  

Com isso, a despesa com o imunizante passa a ser coberta por planos de saúde a partir da sazonalidade de 2025 para todos os prematuros nascidos com idade gestacional inferior a 37 semanas (até 36 semanas e 6 dias) e com menos de um ano de idade (até 11 meses e 29 dias), entrando ou durante a sua primeira temporada do VSR. Também se estende para crianças com menos de 2 anos (até 1 ano, 11 meses e 29 dias) com presença de doença pulmonar crônica da prematuridade (displasia bronco pulmonar) ou doença cardíaca congênita com repercussão hemodinâmica demonstrada. 

A Conitec também avalia a incorporação do produto para a disponibilização via SUS para o mesmo público. O órgão realizou uma Consulta Pública entre novembro e dezembro de 2024, e após essa etapa, é aguardada a deliberação e parecer sobre o acesso à nova tecnologia no Sistema Público de Saúde.  

“A chegada desse imunizante ao Brasil já com acesso privado garantido a alguns dos subgrupos mais vulneráveis ao VSR – os prematuros e os bebês com algumas comorbidades – abre portas para um futuro em que todos os bebês possam ser protegidos contra infecções graves desse vírus”, conclui Dr. Renato Kfouri.  

 

Sobre o VSR 

O Vírus Sincicial Respiratório (VSR) é uma das principais causas de infecções respiratórias em bebês e crianças pequenas, sendo responsável por uma parcela significativa das internações pediátricas. Os sinais e sintomas incluem indisposição, febre e tosse, mas um dos aspectos mais preocupantes para os pais é o "chiado no peito", um som agudo semelhante a um assobio, que pode ser ouvido durante a respiração7.  

No ano epidemiológico de 2024, foram registrados 161.718 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 46,5% deles apresentando resultados positivos para algum vírus respiratório. Dentre esses casos, 34,9% foram causados pelo VSR4, destacando sua relevância como um problema de saúde pública que exige atenção e medidas preventivas. 

 

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