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- By Fábio Reis
Conflito Israel-Palestina: nota da Federação Internacional dos Farmacêuticos
Federação Internacional dos Farmacêuticos faz apelo pela segurança dos profissionais da saúde, acesso aos medicamentos e respeito a Convenção de Genebra.
“Os profissionais de saúde, incluindo os farmacêuticos, estão prestando cuidados em áreas de conflito, correndo grandes riscos para sua própria segurança. Apelamos a todas as partes para que respeitem a neutralidade dos profissionais de saúde, cujo dever é proteger vidas”, destacou a Federação Internacional dos Farmacêuticos (FIP) em comunicado divulgado através de nota no dia 17 de outubro. A federação pede para que os envolvidos no conflito em Israel e Gaza cessem imediatamente quaisquer atos que ponham em risco a vida de civis ou profissionais de saúde e que permitam a prestação de cuidados e o acesso aos medicamentos.
Confira abaixo a reprodução da nota na íntegra:
DECLARAÇÃO DA FIP SOBRE O CONFLITO ISRAEL-GAZA
17 de outubro de 2023
A Federação Farmacêutica Internacional (FIP) apela a todas as partes envolvidas no conflito em Israel e Gaza para que cumpram as obrigações decorrentes da leis internacionais relativas ao Direito Humanitário Internacional. nomeadamente que, ao abrigo das Convenções de Genebra, os maus-tratos e a morte de civis são proibidos e os doentes e feridos devem ser tratados.
A FIP condena todas as ações de violência ou guerra que causam sofrimento. Exigimos a imediata cessação de qualquer ação que coloque em risco a vida de civis ou profissionais de saúde. O acesso à assistência médica é um direito humano, e qualquer ataque a profissionais de saúde e aos pacientes que atendem é abominável e inaceitável.
Pedimos a todas as partes que respeitem o acesso aos cuidados de saúde e garantam a segurança de civis e trabalhadores da área de saúde, independentemente da religião, filiação política e etnia.
Os profissionais de saúde, incluindo os farmacêuticos, estão prestando cuidados em áreas de conflito, correndo grandes riscos para sua própria segurança. Apelamos a todas as partes para que respeitem a neutralidade dos profissionais de saúde, cujo dever é proteger vidas. Apelamos a todas as partes envolvidas no conflito para permitir a prestação de cuidados e o acesso a medicamentos sem colocar em risco os prestadores de cuidados de saúde.
Como profissionais de saúde, os farmacêuticos têm um dever ético e responsabilidade de prestar ajuda a outros em situações de desastre. Lembramos a todos os nossos membros e outros da nossa Declaração de Política sobre o papel do farmacêutico na gestão de desastres, sejam eles naturais ou provocados pelo homem, guerras, desordens civis ou pandemias.