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- Categoria: Carreira Farmacêutica
- By Fábio Reis

Reter talentos e promover um ambiente de trabalho mais inclusivo tem sido fortemente destacado pelas empresas. Porém, 48% das mulheres perdem seus empregos até 12 meses após o retorno da licença-maternidade, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). E o que é pior, a maioria dessas demissões ocorre sem justa causa e por iniciativa do empregador, conforme o estudo.
De acordo com o relatório “Estratégias para Talentos Sustentáveis, Diversidade de Gênero e Liderança”, publicado pelo Grupo Robert Walters, 45% das empresas brasileiras ainda não oferecem nenhuma política de apoio à maternidade além do básico previsto em lei, como a licença-maternidade de 120 dias e a estabilidade no emprego durante a gestação -- e até cinco meses após o parto --, além de dispensa para consultas médicas. Após o parto, a mãe também tem direito a pausas para amamentação e, em alguns casos, ao acesso à creche no local de trabalho.
Nesse cenário, programas de benefícios voltados à maternidade emergem não apenas como um ato de responsabilidade social, mas como uma estratégia inteligente com impactos positivos em diversos níveis, no mundo corporativo.
Por exemplo, 57% das brasileiras afirmaram que mudariam de emprego por políticas de maternidade mais atrativas, segundo o estudo do Grupo Robert Walters.
Entre os fatores mais valorizados pelas mulheres para permanecer ou migrar para uma empresa estão a licença-maternidade estendida, infraestruturas como creche ou auxílio creche, entre outros.
As vantagens de oferecer um programa de benefícios robusto para mães colaboradoras são vastas e tangíveis. Em primeiro lugar, tais iniciativas contribuem significativamente para a atração e retenção de talentos femininos.
Além disso, o apoio à maternidade no ambiente de trabalho fortalece o engajamento e a produtividade das colaboradoras. Mães que se sentem amparadas e compreendidas pela empresa tendem a retornar ao trabalho com maior motivação e lealdade.
Do ponto de vista da imagem corporativa, organizações que investem em programas de apoio à maternidade ganham reputação como socialmente responsáveis e preocupadas com o bem-estar de seus colaboradores. Essa imagem positiva atrai não apenas talentos, mas também clientes e investidores que valorizam práticas empresariais éticas e inclusivas.
Um exemplo de como um programa de benefícios voltado à maternidade pode gerar resultados positivos é o Baby S.I.N., iniciativa da S.I.N., uma das líderes mundiais em soluções odontológicas.
O programa oferece um conjunto abrangente de benefícios para as colaboradoras gestantes e mães recentes, bem como para as esposas dos colaboradores que vão ser pais, incluindo licença-maternidade estendida, kit maternidade, voucher-infantil para ajudar nas despesas, espaço para lactantes no retorno ao trabalho e acompanhamento de todo o pré-Natal, além de auxílio-creche e palestras informativas sobre cuidados com o bebê.
"Na S.I.N., acreditamos que apoiar a parentalidade é essencial para construir um ambiente de trabalho mais humano e sustentável”, diz Franciele Bolzan, Diretora de Gente & Gestão da S.I.N.. “Quando reconhecemos e respeitamos as responsabilidades familiares dos nossos colaboradores, contribuímos diretamente para o bem-estar deles, o que se reflete em maior engajamento e motivação. O equilíbrio entre vida profissional e pessoal é uma necessidade, e cabe a nós, como empresa, criar condições para que isso seja possível”, conclui.
O Baby S.I.N. demonstra como uma empresa pode ir além do que é exigido por lei, criando um ambiente de trabalho verdadeiramente acolhedor para mães, pais e gestantes. Ao investir no bem-estar de suas colaboradoras e de seus filhos, a S.I.N. colhe os frutos de uma equipe mais engajada, produtiva e leal, além de fortalecer sua imagem como uma empresa que valoriza seus talentos em todas as fases da vida. Iniciativas como o Baby S.I.N. servem de modelo para outras organizações que buscam construir um futuro do trabalho mais justo e inclusivo.