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Categoria: Mercado Farmacêutico
By fabio
fabio
04.Ago

Novo modelo reduz custo de pesquisa para farmacêuticas

Novo modelo reduz custo de pesquisa para farmacêuticas  ( Valor Econômico )

Jornalista: Preston Henske e Tim van Biesen

04/08/2009 - Uma onda de fusões e aquisições de grandes companhias farmacêuticas despertou as atenções no segundo trimestre. A compra da Wyeth pela Pfizer, a compra da Merck pela Schering-Plough e o negócio da Genetech com a Roche foram manchetes dos jornais por seu potencial de ajudar as entidades resultantes a reduzirem seus custos e aumentar a fila de lançamentos de medicamentos promissores.

Mas uma série recente de acordos mais discretos, que sinalizam a colaboração em pesquisas e desenvolvimento - em oposição às aquisições -, aponta o caminho do verdadeiro futuro do setor.

A Merck e a AstraZeneca combinaram dois de seus principais produtos em estudo para desenvolver um tratamento inovador contra o câncer, a GlaxoXmithKline (GSK) e a Concert Pharmaceuticals uniram suas carteiras de produtos em desenvolvimento em parte para distribuírem os riscos, e a Pfizer e a GSK combinaram, em uma joint venture, os produtos em desenvolvimento e os já comercializados na área do tratamento contra a AIDS.

Esses acordos representam maneiras novas e promissoras do setor fazer sua máquina de inovações funcionar de uma forma mais eficiente. E eles diferem das estratégias de pesquisas e desenvolvimento de longa data, que se concentravam em gastar mais e inovar mais que a concorrência. As companhias farmacêuticas criavam e desenvolviam medicamentos por conta própria, assumindo todos os riscos e colhendo todas as recompensas. Mas esse modelo está se mostrando insustentável.

Segundo estimativa da consultoria Bain & Co., um fluxo de caixa anual de cerca de US$ 30 bilhões - metade dos US$ 60 bilhões gastos pelo setor em pesquisa e desenvolvimento - vai se evaporar nos próximos quatro anos, na medida em que as patentes de medicamentos de grandes vendagens forem expirando. Isso deixa o desafio claro: os executivos mais experientes das companhias farmacêuticas serão forçados a fazerem mais com menos capital, com pouca experiência específica do setor a ser explorada. Isso, por sua vez, explica a onda de anúncios de grandes fusões, que muitas vezes servem como esforços para preencher filas decrescentes de lançamentos.

Mesmo assim, as fusões normalmente contribuem para uma queda na produtividade das pesquisas e desenvolvimento. Em vez de simplificar e concentrar as pesquisas e desenvolvimento, a administração tende a segurar a maior parte dos medicamentos que estão sendo preparados para lançamento, os ativos físicos e os talentos em pesquisas e desenvolvimento das companhias combinadas - o que torna a tomada de decisões e a alocação de recursos ainda mais difícil. Com os custos de descoberta, desenvolvimento e comercializaçã o de um medicamento hoje superando os US$ 2,2 bilhões, o setor precisa encontrar uma maneira de fornecer um produto inovador a partir de suas linhas coletivas de desenvolvimento.

É aí que entra o modelo da colaboração nas pesquisas e desenvolvimento. Em vez de adquirir recursos, uma solução mais sustentável para a indústria está na união, especialmente do capital intelectual e dos recursos financeiros, cada vez mais limitados.

Ao agrupar efetivamente os ativos de pesquisas dentro de uma área de enfermidades, o setor se beneficia de três maneiras. Primeiro, os sócios tomam decisões de alocação de recursos muito mais cedo e financiam apenas aqueles projetos que as maiores probabilidades de apresentar diferenças reais em termos de resultados médicos. Por exemplo, em vez de perseguir paralelamente vários programas em estágios finais, os concorrentes podem combinar seus recursos e financiar apenas o candidato mais promissor.

Em segundo lugar, essa abordagem vai reduzir o número de produtos duplicados ou semelhantes, muitos dos quais acabam brigando por acesso e indenizações. Finalmente, o novo modelo distribui os riscos - e os retornos - entre os sócios, aumenta a previsibilidade das filas de lançamentos e as receitas no longo prazo.

Foram esses os motivos que levaram AstraZeneca e Merck a trabalharem juntas para testar um tratamento experimental contra o câncer, baseado em um "coquetel" de medicamentos produzidos pelas duas. Se a empreitada não der certo, os sócios podem "matar" antes os compostos e assim minimizarem os custos. Se der certo, elas terão um medicamento eficiente e testado contra o câncer, que será levado ao mercado de maneira mais rápida e barata.

No curto prazo, modelos de negócios mais colaborativos na área de pesquisas e desenvolvimento poderão melhorar os retornos sobre os investimentos nos processos de desenvolvimento de medicamentos (atualmente estimados em 4%, contra os 9% registrado entre 1995 e 2000). Também poderão reduzir os custos, acelerar o tempo até a chegada ao mercado, diluir os riscos e melhorar o potencial de mercado.

E mais importante: a colaboração poderá ajudar a reduzir a sobreposição. Em uma série de doenças que se enquadram na chamada medicina familiar, que incluem o diabetes, a hipertensão e o excesso de colesterol, muitas farmacêuticas vêm se concentrando de maneira intensiva nas mesmas oportunidades. A Oncologia é a mais nova área em que essa tendência é cada vez mais aparente. O modelo existente não oferece um meio de racionalização dos investimentos duplicados enquanto os produtos não chegam ao mercado. O resultado é que a oncologia está caminhando para o mesmo ponto em que a medicina familiar se encontra hoje: retornos em queda sobre as pesquisas e desenvolvimento, cenário competitivo sobrecarregado e custos comerciais maiores.

O modelo da junção de esforços, por outro lado, muda da base da competição para os últimos estágios do desenvolvimento e comercializaçã o, que é onde estão as forças das grandes farmacêuticas - e libera recursos para serem investidos em um número maior de áreas terapêuticas. Para a Pfizer e a GSK, por exemplo, o universo do HIV era um desafio para seus portfólios individuais. Mas a decisão recente das duas de formarem uma joint venture para se concentrar no desenvolvimento de tratamentos ao HIV cria o melhor de dois mundos. A nova companhia não só funde as linhas de desenvolvimento de produtos voltados para o HIV, como também cria uma proposta comercial muito mais forte ao combinar a experiência de marketing da GSK com os produtos contra o HIV mais robustos nos estágios anteriores, da Pfizer.

Nosso sistema de saúde precisa de inovações contínuas, mas a custos menores. Para as companhias farmacêuticas, é hora de evoluir. (Tradução de Mário Zamarian) Copyright© 2009 The McGraw-Hill Companies Inc.

In: CLIPPING DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA - 04/08/2009 - Febrafarma

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