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- Categoria: Mercado Farmacêutico
- By Fábio Reis
Uma resolução da Câmara de regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed), órgão do governo formado por representantes de vários ministérios, fixou em 12,5% o reajuste máximo permitido aos fabricantes na definição dos preços dos medicamentos. A decisão foi publicada no "Diário Oficial da União".
A regulação é válida para um universo de mais de 9 mil medicamentos com preços controlados pelo governo. Em 2015, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7%. Em 2014, o reajuste foi de 5,68%.
Segundo o presidente da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa), os descontos praticados pelo mercado devem influenciar o preço final do medicamento, reduzindo o impacto para o consumidor.
A entidade diz que no varejo farmacêutico, o abatimento médio é de 72% para genéricos e 16% para medicamentos de referência. “Como esse mercado é muito competitivo, os preços ficam sempre abaixo do índice de reajuste”, explica Britto.
É a primeira vez em mais de dez anos que o aumento autorizado pelo governo fica acima da inflação oficial, que foi de 10,36% nos 12 meses terminados em fevereiro. Segundo a Interfarma, a alta da energia elétrica e as variações do câmbio tiveram grande influência no índice deste ano.
Fonte: Jornal Metro