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- Categoria: Mercado Farmacêutico
- By Fábio Reis
A Novartis, farmacêutica líder global em medicamentos e plataformas de inovação , alinhada ao princípio de promover o acesso à saúde, reforça neste dia 30 de janeiro, marcado no calendário como o Dia Mundial de Combate às Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN), seu comprometimento com iniciativas para o combate de tais doenças.
Honrando seu compromisso com a sociedade e comunidade de pacientes, há 90 anos, a Novartis contribui com outras iniciativas de combate das doenças no Brasil, que afetam, principalmente, populações com poucos recursos financeiros e causam entre 500 mil e 1 milhão de óbitos no mundo por ano, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)[i].
“Temos um compromisso global e local com o combate às doenças negligenciadas. Por meio de uma abordagem resolutiva, estamos entregando iniciativas que promovem o acesso, a inovação e a colaboração entre diversos setores para enfrentarmos, e mais do que isso, eliminarmos essas doenças em breve” ressalta Renato Carvalho, presidente da Novartis Brasil.
Confira as principais iniciativas para o combate da Hanseníase, Chagas e Malária:
Hanseníase
A hanseníase é uma das doenças mais antigas conhecidas pelo homem. Ela provoca, sobretudo, lesões de pele e danos aos nervos. Este mês, intitulado como “Janeiro Roxo” é dedicado a conscientização da doença. Muito comum em comunidades de difícil acesso, com pouco acesso aos cuidados de saúde. A doença tem cura e já poderia estar erradicada, mas ainda atinge cerca de 30 mil pessoas no país ao ano, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia[ii].
Há mais de 20 anos, a Novartis trabalha em parceria com o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS) para eliminar a hanseníase, um compromisso global que fornece gratuitamente a poliquimioterapia (PQT) para o tratamento. A PQT, que está disponível gratuitamente em toda a rede pública do Brasil, interrompe sua transmissão e cura a hanseníase.
Além da doação do medicamento, desde 2009, a Novartis assumiu o desafio de contribuir de forma ativa na conscientização e diagnostico por meio da Carreta Novartis da Saúde, um caminhão itinerante que atua como um centro de saúde móvel. Desde seu lançamento, a Carreta Novartis da Saúde já passou por cerca de 600 municípios (18 estados), realizou mais de 95 mil atendimentos gratuitos, além de contribuir na capacitação de profissionais de saúde nos munícipios que percorreu.
“Temos muito orgulho de ajudar no combate da hanseníase no Brasil com uma iniciativa que literalmente chega em locais de pouco acesso à informação e promove o acesso à saúde. Em 2023 a Novartis completa 90 anos de Brasil temos muito orgulho em comunicar que essa iniciativa segue ativa, alcançando mais estados e colaborando com a saúde dos brasileiros.”, ressalta Renato Carvalho.
Chagas
Doença infecciosa silenciosa causada por protozoários. No Brasil, a doença de Chagas acomete mais de um milhão de pessoas, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Anualmente, mais de 4 mil pessoas vão a óbito devido às complicações crônicas da doença, de acordo com dados do Ministério da Saúde[iii].
O Brasil e outros países da América Latina são palco de um estudo que avalia um tratamento para insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida em pacientes com doença de Chagas, o estudo PARACHUTE-HF (Prevention And Reduction of Adverse outcomes in Chagasic Heart failUre Trial Evaluation). Este é primeiro estudo de grande porte para avaliar uma potencial terapia para insuficiência cardíaca especificamente nesta população negligenciada. A investigação é realizada pela Novartis em parceria com o Instituto Brasileiro de Pesquisa Clínica (BCRI), e têm previsão de conclusão em 2024.
Malária
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. A principal manifestação clínica da malária em sua fase inicial é a febre, associada ou não a calafrios, tremores, suores intensos, dor de cabeça e dores no corpo.
No Brasil, em 2020, mais de 145 mil novos casos foram notificados em todo o país - mais de 99% deles ocorreram nos estados que compõem a região amazônica, de acordo com dados do Ministério da Saúde[iv].
Para contribuir com o combate à doença no mundo, a Novartis realiza o investimento de USD 100 milhões no desenvolvimento de duas novas moléculas para o tratamento da Malária e desde 2001, a Novartis já doou mais de 750 milhões de doses do medicamento antimalária. A fim de contribuir com a meta da Organização Mundial da Saúde de reduzir a mortalidade infantil relacionada à malária em pelo menos 90% até 2030, a Novartis ajudará a expandir o acesso a antimaláricos pediátricos e a implementar programas de fortalecimento de sistemas de saúde em 4 países subsaarianos.
Doença Falciforme
Essa doença ao longo da vida costuma ter um custo emocional, físico e financeiro extremo para os pacientes e suas famílias. Trata-se de uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. Essas células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia. A hemoglobina, que transporta o oxigênio e dá a cor aos glóbulos vermelhos, é essencial para a saúde de todos os órgãos do corpo.
Para a doença falciforme, há mais de 40 anos a Novartis tem se empenhado em compreender essa doença hereditária desenvolvendo novos medicamentos inovadores e trabalhando continuamente para expandir seu diagnóstico e tratamento. Mais comum em indivíduos da etnia negra. O número estimado de brasileiros com anemia falciforme está entre 25 mil e 30 mil pessoas, e a incidência de casos novos por ano é estimada em próxima de 3.500[v].
Referências
- Doenças Negligenciadas. Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/doen%C3%A7as-negligenciadas . Acesso em: janeiro de 2023
- Janeiro Roxo. https://www.sbd.org.br/janeiroroxo/. Acesso em: janeiro de 2023
- Situação Epidemiológica. https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/saude-de-a-a-z/d/doenca-de-chagas/situacao-epidemiologica. Acesso em janeiro de 2023.
- Boletim Epidemiológico: https://www.gov.br/saude/pt-br/centrais-de-conteudo/publicacoes/boletins/epidemiologicos/edicoes/2022/boletim-epidemiologico-vol-53-no17.pdf. Acesso em janeiro de 2023.
- Helman, R., Cançado, R.D. & Olivatto, C.(2011) Incidência de aloimunização eritrocitária em pacientes com doença falciforme:experiência de um centro em São Paulo. Einstein,9, 160–164