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Categoria: Saúde
By Ipsos
Ipsos
05.Fev

Para 9 em cada 10 brasileiros, população não tem condição de pagar por saúde de qualidade

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Pesquisa identificou entraves do brasileiro no acesso à saúde; custo de tratamento, dificuldade no agendamento de consultas e distância do domicílio foram citados (Imagem: Wirestock)

 

 

O sistema de saúde brasileiro tem enfrentado uma série de problemas que prejudicam o bem-estar da população. É o que aponta a pesquisa Global Health Service Monitor 2021, realizada pela Ipsos com 30 nações. Os entrevistados do Brasil mostraram um descontentamento generalizado com diversos aspectos do acesso ao sistema de saúde, como por exemplo suas implicações econômicas. 90% dos respondentes locais afirmam que muitos brasileiros não possuem condições financeiras para pagar por cuidados de saúde de boa qualidade. É o percentual mais alto entre todos os países analisados. A média global é de 58%.

Além disso, 7 em cada 10 brasileiros (71%) acreditam que o sistema de saúde do país está sobrecarregado. Considerando todos os entrevistados, a média é de 56%. Essa saturação pode ser um dos motivos que justifica a insatisfação dos respondentes do Brasil com os trâmites para agendamento de consultas médicas. 84% opinam que o tempo de espera para se conseguir uma consulta é muito longo e 47% acham difícil conseguir consultas médicas perto dos locais onde moram. Se levarmos em conta as respostas de todos os participantes do levantamento, esses percentuais são, respectivamente, de 60% e 28%.

 

Os maiores desafios

A pesquisa pediu que os entrevistados selecionassem, a partir de uma lista, quais os maiores problemas que os sistemas de saúde de seus países enfrentam atualmente. No Brasil, a questão mais citada foi a falta de investimento, com 51%. Em segundo lugar, ficou a falta de investimento em saúde preventiva, com 50%. As dificuldades de acesso ao tratamento e os longos períodos de espera ficaram na terceira posição e foram mencionados por 45%. Completam o top 5 brasileiro a burocracia (31%) e os tratamentos de baixa qualidade (26%).

Já na média de todos os países avaliados, a principal menção foi as dificuldades de acesso ao tratamento e longos períodos de espera (41%). Em segundo lugar ficou a falta de funcionários (39%). O custo do tratamento apareceu na terceira posição (31%), seguido pela burocracia (26%) e pela falta de investimento em saúde preventiva (23%).

Apesar destes desafios, o Brasil está entre os países mais otimistas em relação ao futuro. 66% dos respondentes locais acreditam que a qualidade do sistema de saúde a que possuem acesso vai melhorar nos próximos anos. É o segundo percentual mais alto de 30 nações. Em primeiro lugar está a Arábia Saudita (77%). A Colômbia (66%) fica empatada com o Brasil na segunda posição e a China está em terceiro (61%). A média global que aposta em uma melhora do sistema de saúde é de 34%.

 

Coronavírus segue sendo a grande preocupação

A pandemia de Covid-19 se manteve como o grande problema de saúde que as pessoas enfrentam no Brasil e no mundo. Entre os brasileiros, 84% citaram a doença. Considerando todos os entrevistados, a doença foi mencionada por 70%, uma diferença de dois percentuais em relação ao ano passado, quando 72% dos respondentes globais opinavam que o novo coronavírus era o maior motivo de preocupação.

Além do coronavírus, as outras doenças mais citadas pelos brasileiros foram: câncer (31%), doenças mentais (40%), estresse (22%) e abuso de drogas (22%). No mundo todo, o ranking segue praticamente o mesmo, com exceção de um item. Câncer (34%), doenças mentais (31%), estresse (22%) e obesidade (19%) foram as doenças com percentuais mais altos de menções.

A crise sanitária que se instaurou em todo o planeta com o avanço da Covid-19 trouxe uma discussão a respeito da obrigatoriedade de vacinação. Entre os 30 países, o Brasil é o que mais acredita, empatado com a Malásia, que as vacinações contra doenças graves infecciosas deveriam ser obrigatórias. De cada 10 respondentes locais, 8 concordam com a premissa (81%). A média global é de 61%.

A pesquisa on-line foi realizada com 21.513 entrevistados com idades entre 16 e 74 anos de 30 países. Os dados foram coletados de 20 de agosto a 03 de setembro de 2021 e margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais.

 

Texto por Fabrizio Maciel
Fonte: Ipsos

 

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