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Categoria: Saúde
By Fábio Reis
Fábio Reis
28.Nov

Novembro: mês de combate ao câncer

combate cancer invitrocue brasil

Datas comemorativas conscientizam a população a respeito dos riscos e da importância de um diagnóstico precoce (imagem: divulgação para imprensa da Invitrocue Brasil).

 

 

Novembro é o mês voltado ao combate ao câncer. No dia 27, a Portaria MS/GM nº 707/1988 e a Lei 12.116/2009 estabeleceram, respectivamente, a data como o “Dia Nacional de Combate ao Câncer” e “Dia Nacional de Luta contra o Câncer de Mama”. O objetivo é conscientizar a população sobre os fatores de risco, a importância do diagnóstico precoce e medidas preventivas.

No Brasil, com uma previsão anual de 704 mil novos casos de câncer para o triênio 2023-2025, o tumor maligno mais frequente é o de pele não melanoma, responsável por 31,3% dos casos, seguido pelo de mama em mulheres (10,5%), próstata em homens (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%). O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo, atrás apenas das doenças cardíacas. Não há um padrão para a patologia. O câncer não tem uma causa única. Há diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e fatores hereditários) e os fatores podem interagir de diversas formas, dando início ao câncer. Ele pode aparecer em diversas partes do corpo e agir de formas diferentes em cada pessoa, podendo ser mais agressivo ou não. O câncer origina-se de alterações genéticas que levam as células a se comportar de forma anormal, proliferando-se descontroladamente.

O termo “fator de risco” é utilizado para definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou hereditários, desenvolver uma doença. Um mesmo fator pode ser de risco para várias doenças – o tabagismo e a obesidade, por exemplo, são fatores de risco para diversos cânceres, além de doenças cardiovasculares e respiratórias. Estudos mostram, por exemplo, a associação entre álcool e tabaco com o câncer da cavidade oral. Nas doenças crônicas como o câncer, as primeiras manifestações podem surgir após muitos anos de uma exposição única (radiações ionizantes, por exemplo) ou contínua (no caso da radiação solar ou tabagismo) aos fatores de risco. A exposição solar prolongada sem proteção adequada durante a infância, por exemplo, pode ser uma das causas do câncer de pele no adulto.

O câncer de mama, um dos temas em destaque no mês de novembro, ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre o público feminino no Brasil. São 74 mil novos casos por ano previstos até 2025. Porém, o câncer de mama pode ser curável. Há fatores que influenciam nesse processo, como diagnóstico precoce e tamanho do tumor. Os sinais e os sintomas do câncer podem variar e muitas mulheres podem não apresentar nenhum deles. Quando o diagnóstico é feito nas fases iniciais, a paciente tem a possibilidade de se submeter a um tratamento menos agressivo e com maiores chances de cura. Se, no momento do diagnóstico, o tumor tiver menos de 1 centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. São essenciais como medidas de prevenção o cuidado com o corpo, a realização de autoexame, as consultas anuais com o ginecologista e a realização dos exames de imagem necessários, como a mamografia. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) a adoção de hábitos saudáveis e a prática de exercício físico contribuem para reduzir em até 28% o risco de desenvolver câncer de mama. As outras recomendações incluem: alimentar-se de forma saudável, manter o peso corporal adequado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, amamentar e evitar uso de hormônios sintéticos, como anticoncepcionais e terapias de reposição hormonal.

É importante ressaltar que, assim como cada indivíduo, o câncer tem características específicas e, por essa razão, pode não responder da forma esperada aos tratamentos quimioterápicos que são, em sua maioria, padronizados.

Atualmente, as maiores dificuldades dos tratamentos para o câncer são a crescente resistência dos tumores às quimioterapias, a heterogeneidade do tumor e o metabolismo diferenciado que cada indivíduo possui. Alguns tumores mostram-se resistentes a certos medicamentos e saber previamente quais terapias são mais eficazes para cada caso particular, auxilia na tomada de decisão dos médicos oncologistas.

Pesquisas têm demonstrado que os tratamentos individualizados estão revolucionando a medicina ao oferecer uma abordagem terapêutica personalizada. Leva-se em conta que cada paciente é único, cada tumor é único e as respostas às terapias também devem ser assim consideradas.

Dentre as novas ferramentas que têm proporcionado maiores chances de sucesso está o modelo “Organoides Derivados de Pacientes” (PDOs). Trata-se de um cultivo celular que melhor reflete in vitro as condições observadas in vivo.

Os investimentos da Invitrocue Brasil na tecnologia de organoides levaram ao Teste Onco-PDO. A tecnologia deste teste inovador permite recriar em um ambiente controlado organoides a partir das células do tumor do próprio paciente que foram retiradas por biópsias ou durante cirurgia. Esses organoides derivados do paciente são nutridos, crescem e se auto-organizam em laboratório de forma similar àquela observada no organismo. Ao expor os PDOs a diferentes tratamentos, é possível avaliar quais terapias induziram a morte das células cancerosas, fornecendo dados para que os médicos oncologistas possam ter uma melhor compreensão da resposta do tumor e assim traçar um plano terapêutico mais assertivo, ou seja, um tratamento personalizado.

Disponível em todo o Brasil para coleta, o Teste Onco-PDO é indicado para câncer de mama, pulmão, colorretal, pancreático, gástrico, próstata e ovário. Com ele, o médico escolhe 8 de 60 drogas para testagem e o resultado demonstrará como as células responderam em laboratório, representando uma ferramenta de alto valor para o médico oncologista.

No Mês de Combate ao Câncer, os especialistas ressaltam que a prevenção e o diagnóstico precoce são as medidas mais importantes e que 70% das neoplasias podem ser curadas, dependendo do estágio da doença. Consulte o seu médico para mais orientações.

 

imagem: divulgação para imprensa da Invitrocue Brasil

 

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