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Categoria: Saúde
By Fábio Reis
Fábio Reis
05.Fev

Redução da camada de ozônio pode aumentar em até 40 mil casos de câncer de pele por ano

protetor solar

Especialista comenta estudos que apontam o aumento dos danos causados pelos raios ultravioleta à saúde; câncer de pele, catarata, alteração no DNA e envelhecimento precoce estão entre os principais problemas

 

 

A camada de ozônio desempenha um papel crucial na proteção da vida na Terra, especialmente, quando falamos sobre os danos causados pela radiação ultravioleta (UV) do sol, já que ela é a responsável por absorver e filtrar a maior parte dos raios UV-B e UV-C, impedindo que eles alcancem a superfície da Terra em quantidades prejudiciais aos seres vivos.

E quando a camada de ozônio é danificada ou enfraquecida, mais radiação UV atinge a superfície da Terra. Isso pode levar a um aumento na incidência de doenças relacionadas à exposição solar, como o câncer de pele. “Os raios UV-B possuem a capacidade de danificar o DNA nas células da pele, aumentando o risco de mutações que podem levar ao câncer”, explica Dr. Maurizio Pupo, farmacêutico e professor especialista em cosmetologia.

 

Estudos sobre a diminuição da camada de ozônio x impacto na saúde mundial

É sabido que a camada de ozônio vem se tornando mais fina a cada ano, o que pode causar consequências ainda mais prejudiciais à saúde. Segundo um estudo realizado pelo Global Solar UV Index, publicado na World Health Organization, e desenvolvido com modelos computacionais, aponta que 10% da diminuição do ozônio estratosférico pode aumentar em 300 mil os casos de câncer não-melanoma, 4.500 casos de câncer de pele melanoma e entre mais de 1.6 e 1.75 milhões de casos de catarata em todo o mundo.

Um outro estudo publicado no Brazilian Journal of Development, prevê que a redução de 1% na espessura da camada de ozônio pode aumentar a incidência de casos de câncer melanoma entre 1% e 2%, o que corresponde de 20 mil a 40 mil novos casos por ano em todo o mundo.

 

Danos causados pela radiação ultravioleta

Além do câncer de pele, problema mais conhecido causado pela exposição solar, outros problemas também podem ser causados pela radiação ultravioleta e que, com a diminuição da camada de ozônio, também deverão ter mais impacto na saúde da população nos próximos anos, como:

  • Envelhecimento precoce: A radiação UV contribui para o envelhecimento prematuro da pele, causando rugas, linhas finas, manchas senis e perda de elasticidade.
  • Hiperpigmentação: A exposição solar pode levar ao aumento da produção de melanina, resultando em manchas escuras ou hiperpigmentação na pele, como sardas e melasma.
  • Imunossupressão cutânea: A radiação UV pode suprimir o sistema imunológico na pele, tornando-a mais suscetível a infecções, como as virais e bacterianas.
  • Danos ao DNA: A exposição aos raios UV pode causar danos ao DNA nas células da pele, aumentando o risco de mutações que podem levar ao desenvolvimento de câncer de pele.
  • Catarata: A exposição crônica aos raios UV pode contribuir para o desenvolvimento de cataratas, uma condição que afeta a visão e, como citado em um dos estudos acima, os casos de catarata também deverão aumentar consideravelmente nos próximos anos.

“Esses estudos trazem dados alarmantes e que, se não forem levados a sério, poderão causar um impacto futuro na saúde de todos nós e, também, das próximas gerações. Por isso, precisamos reforçar cada vez mais o quão essencial é adotar práticas seguras de exposição solar, como usar protetor solar regularmente, vestir roupas de proteção, evitar a exposição direta ao sol durante os períodos de maior intensidade (geralmente entre 10h e 16h), e usar óculos de sol para proteger os olhos dos raios UV. A prevenção é fundamental para manter a saúde da pele e dos olhos a longo prazo”, finaliza o especialista.

 

Sobre o Dr. Maurizio Pupo

Dr. Maurizio Pupo é farmacêutico ítalo brasileiro, pesquisador e professor especialista em cosmetologia. É autor de vários livros na área cosmética como: Tratado de Fotoproteção, Luz Azul | Luz Visível e Impactos na Dermatologia, DIFENDIOX® OPP’s Antioxidantes Biologicamente Ativos e Estabilizados em Sistema Hydromicelar, entre outros. Além disso, é CEO e responsável pelo desenvolvimento dos produtos marca de dermocosméticos ADA TINA.

 

 

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