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Categoria: Saúde
By Fábio Reis
Fábio Reis
12.Ago

Pesquisa Ipsos revela que 50% dos brasileiros acreditam ser possível controlar o colesterol sem medicação

tomar medicamento analgesico dor

Pessoas que já tiveram infarto agudo do miocárdio ou AVC precisam manter o colesterol ruim (LDL) abaixo de 50 mg/dL [ii]; necessidade reforça a importância da adesão rigorosa ao tratamento para garantir o controle adequado da doença

 

 

No dia 8 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Colesterol, uma doença silenciosa que, se não for controlada, impacta diretamente na saúde do coração. O colesterol alto é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, que incluem infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs). Essas condições têm um alto impacto no número de internações e mortes no Brasil e no mundo. No Brasil, anualmente ocorrem cerca de 400 mil mortes relacionadas a doenças cardiovasculares[iii] – número maior do que todas as mortes por cânceres somadas[iv].

  • Uma pesquisa feita pela Ipsos a pedido da Novartis traz dados que demonstram que 80% dos 1000 entrevistados dizem conhecer o termo “colesterol”, mas apenas 12% sabem, por exemplo, que o colesterol elevado (ou acima do ideal recomendado para o organismo) não gera sintomas aos pacientes [i];
  • O colesterol ruim (LDL) acaba, na verdade, sendo uma das condições de saúde que menos preocupam os brasileiros, segundo a pesquisa Ipsos. O levantamento pediu aos entrevistados que ranqueassem, de acordo com nível de preocupação, algumas das doenças e condições clínicas mais comuns do dia a dia. Entre as doenças cardiovasculares e metabólicas, lideram o ranking infarto e AVC, seguidos por pressão alta, diabetes e depressão. Enquanto isso, o excesso de colesterol ruim (LDL) preocupa apenas 10% dos entrevistados [i];
  • Ainda assim, o levantamento da Ipsos mostra que 50% dos brasileiros acreditam que é possível controlá-lo sem medicação, mesmo quando um paciente se enquadra em um perfil considerado de alto ou muito alto risco [i];
  • A alimentação (50%) e a eliminação da ingestão de alimentos gordurosos (58%) ainda aparecem, erroneamente, como as principais formas de cuidar do colesterol ruim (LDL) [i];
  • Cerca de 20% dos sulistas entrevistados acreditam que beber água com limão pode ajudar a diminuir o colesterol [i]. Porém, não há evidências científicas que comprovem a efetividade desta prática;
  • A região Norte do Brasil apresenta um nível de conhecimento sobre controle e tratamento do colesterol inferior ao das demais regiões brasileiras. Em uma escala de 1 a 10, a média nacional de conhecimento é de 6,1, enquanto a média na região Norte é de 5,7 [i];
  • Apenas 18% dos nordestinos fazem uso de medicamentos para controle do colesterol [i];
  • A pesquisa traz o preocupante dado de que 68% desses pacientes de muito alto risco não sabem que precisam manter o colesterol ruim (LDL) abaixo dos 50mg/dL [ii]. Quando a amostra é ampliada e inclui os pacientes com colesterol elevado em geral, só 34% fazem uso de medicação para auxiliar na sua redução [i];
  • A pesquisa foi realizada com 1000 entrevistados em uma amostra espelhada da população brasileira 18+ das classes A, B e C. A amostra contou com 48% dos participantes do sexo masculino e 52% do sexo feminino. Foram entrevistadas pessoas de todo o Brasil: 49% Sudeste, 20% Nordeste, 17% Sul e 15% das regiões Centro-oeste e Norte [i].

 

Adesão ao tratamento

O sucesso no controle de condições crônicas depende de alguns fatores, entre eles a adesão do paciente ao tratamento, que é quando o indivíduo segue à risca a prescrição e demais orientações da equipe médica sem falhar [v]. No caso do colesterol ruim (LDL) a má adesão ao tratamento usual com estatinas está associada ao não atingimento das metas seguras, principalmente nos pacientes com doença cardiovascular aterosclerótica. Como consequência, a doença evolui, aumentando a morbidade e mortalidade dos pacientes [vi].

"Quando falamos em colesterol, que se trata de uma doença silenciosa, a assiduidade ao tratamento é fundamental para o atingimento das metas de LDL. Para as pessoas que sofreram um infarto ou AVC, é recomendado manter os níveis abaixo de 50 mg/dL, e, apenas uma dieta saudável e a prática regular de exercícios físicos não são suficientes para atingir essa meta. É essencial um acompanhamento médico regular e, muitas vezes, a utilização de medicamentos específicos para o controle eficaz do colesterol”, disse o cardiologista do InCor, Dr. Sergio Timerman.

Um estudo norte-americano, baseado no banco de dados Komodo Health, realizado com pessoas já em tratamento, indica uma mudança de chave que pode ajudar médicos e pacientes a superarem o desafio da adesão [vii]. O estudo avaliou a adesão ao tratamento com três terapias: inclisirana, alirocumabe e evolocumabe [vii]. Dentre as terapias analisadas, inclisirana, que é administrada em injeções em um esquema com dose inicial, outra em três meses e depois semestralmente, teve a maior adesão com 69,9% dos pacientes continuando com o tratamento [vii]. A aderência com alirocumabe e evolocumabe, administrados a cada 2 semanas ou 1 vez ao mês, foi de 51% e 48,6%, respectivamente, comprovando que posologia influencia na adesão ao tratamento do colesterol ruim [vii].

 

Sobre Inclisirana

Comercializada sob o nome de SYBRAVA® no Brasil, inclisirana recebeu aprovação da Anvisa em junho de 2023. É indicada para adultos com hipercolesterolemia primária (familiar heterozigótica ou não familiar) ou dislipidemia mista, que não atingem a meta de colesterol ruim (LDL-c) apesar do uso de estatinas em dose máxima tolerada.[viii] O medicamento utiliza como mecanismo de ação um pequeno RNA de interferência que impede a produção hepática da proteína PCSK9, aumentando de forma natural a capacidade do organismo de remover o colesterol ruim (LDL-c) do sangue. Segundo a série de estudos ORION, que demostrou os dados de eficácia e segurança do medicamento, duas injeções da substância ao ano (a partir da segunda dose) foram suficientes para reduzir, em média, 52% dos níveis de colesterol ruim (LDL-c) em pacientes que já tomavam a dosagem máxima de estatina tolerada.[ix]

 

 

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