Foi confirmado o primeiro caso de Coronavírus 2019 (COVID-19) no Brasil em São Paulo.

O resultado dos exames do paciente deram positivo para coronavírus, ontem, em testes realizados no Hospital Israelita Albert Einstein para vírus respiratórios comuns e o exame específico para SARS-CoV2 (RT-PCR, pelo protocolo Charité) e então amostras foram enviadas para o laboratório de referência que é o Instituto Adolfo Lutz .

O resultado da contraprova foi positivo para coronavírus, conforme informações apuradas pela Folha de S.Paulo.

O Ministério da Saúde vai divulgar oficialmente o resultado do teste de diagnóstico nesta quarta-feira, provavelmente a partir das 11h.

- Orientações sobre como se proteger do coronavírus

A Anvisa já tomou as seguintes medidas:

- Solicitou à companhia aérea a lista de passageiros que estavam no mesmo voo do passageiro com resultado positivo para coronavírus. O documento será encaminhado ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) para investigação de outros passageiros do voo que tiveram contato com o caso suspeito.

- Aumentou a criticidade no monitoramento dos voos internacionais provenientes de países onde há casos confirmados da doença. A lista foi atualizada na segunda-feira (24/2) pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O caso confirmado de São Paulo se trata de um homem de 61 anos, residente em São Paulo, com histórico de viagem para a Itália, na região da Lombardia (norte do país), à trabalho, sozinho, no período de 09 a 21 de fevereiro que apresentou sinais e sintomas (Febre, tosse seca, dor de garganta e coriza) compatíveis com a suspeita de Doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19).

A Anvisa reforça que quem esteve nos países com casos confirmados e apresentar febre, tosse, dificuldade em respirar ou outros sintomas respiratórios, deve procurar atendimento médico de imediato e informar ao profissional de saúde a viagem feita para o exterior.

O Ministério da Saúde continua monitorando outros casos suspeitos de coronavírus. Em todo o Brasil, já foram descartados 54 casos suspeitos.

Por Fábio Reis para PFARMA.

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