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- Categoria: Eventos Farmacêuticos
- By fabio
Novas diretrizes para o Programa Farmácias Notificadoras
A chefe do Núcleo de Gestão do Sistema Nacional de Notificação e Investigação em Vigilância Sanitária da Anvisa, Maria Eugênia Cury, explica que a Agência vem implementando um processo de realinhamento das estratégias de serviços sentinela para vigilância pós-mercado. "O objetivo é tornar esses serviços perenes, sustentáveis e abrangentes. É neste contexto que a reavaliação do Programa Farmácias Notificadoras é fundamental", diz.
Ao final da reunião, será elaborado um relatório preliminar com a avaliação do projeto e delineamento de novas diretrizes.
Segundo o gerente da farmacovigilância da Anvisa, Murilo Freitas, o processo de fomento a notificações deve ser periodicamente avaliado. "Precisamos conhecer a avaliação dos envolvidos com o Programa para, então, estabelecer novas estratégias", afirmou.
O Programa Farmácias Notificadoras
Em 2005, a Anvisa lançou o Programa Farmácias Notificadoras. A proposta é que a farmácia, pública ou particular, deixe de ser um estabelecimento meramente comercial e agregue o valor de utilidade pública. O farmacêutico deve notificar às autoridades sanitárias as queixas dos consumidores sobre problemas relacionados a medicamentos.
Para aderir ao projeto, é necessário que os estabelecimentos estejam de acordo com as exigências da vigilância sanitária e dos Conselhos Regionais de Farmácia. Além disso, é preciso que o farmacêutico permaneça no estabelecimento durante todo o horário de funcionamento. O cumprimento desses requisitos assegura o recebimento do selo do programa.
Atualmente, existem 3 mil farmácias notificadoras, em 16 estados brasileiros e 800 municípios. A Anvisa já capacitou 7 mil farmacêuticos. Estes profissionais estão aptos a identificar eventos adversos e a notificar à vigilancia sanitária.
Fonte: Vanessa Amaral – Imprensa/Anvisa