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- Categoria: Legislação Farmacêutica
- By Fábio Reis
Anvisa aprova registro do medicamento antineoplásico Imbruvica
A Anvisa aprovou o registro do medicamento novo Imbruvica® (ibrutinibe), um antineoplásico sob a forma de cápsula gelatinosa dura indicado para o tratamento de pacientes que apresentam Leucemia linfocítica crônica ou Linfoma linfocítico de pequenas células (LLC/LLPC) tratados com no mínimo um tratamento anterior. Trata-se de um medicamento novo, ou seja, de uma substância terapêutica que ainda não existia no país.
Esse novo produto deve melhorar a rotina dos paciente, pois possui a vantagem de ser de administrado por via oral, uma vez ao dia, diferente de outros tratamentos aprovados ou recomendados que devem ser administrados por via intravenosa. A ingestão oral é a via de administração que propicia uma maior comodidade ao paciente e maior adesão ao tratamento. Tem como vantagem também o fato de ser compatível com tratamento domiciliar, já que não requer a presença de um profissional para fazer a aplicação.
Imbruvica é fabricado pela Pharmacyclics, em Sunnyvale, na Califórnia.
Sobre o Imbruvica® (ibrutinibe)
O Imbruvica (ibrutinibe) é utilizado no tratamento de pacientes com leucemia linfocítica crônica (LLC) que receberam pelo menos uma terapia anterior.
A LLC é uma doença rara do sangue e da medula óssea que geralmente se agrava lentamente ao longo do tempo, causando um aumento gradual dos glóbulos brancos chamados linfócitos B ou células B. O Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos estima que 15.680 americanos foram diagnosticados e 4.580 morreram da doença em 2013.
O Imbruvica funciona bloqueando a enzima que permite que as células cancerosas cresçam e se dividam.
Os efeitos colaterais mais comuns observados no estudo clínico incluem baixos níveis de plaquetas no sangue (trombocitopenia), diarreia, hematomas, diminuição dos glóbulos brancos (neutropenia), baixa de glóbulos vermelhos (anemia), infecção do trato respiratório superior, fadiga, dor nos músculos e nos ossos (dor músculo-esquelética), erupção cutânea, febre (pirexia), prisão de ventre, edema periférico, dor nas articulações (artralgia), náuseas, feridas na boca (estomatite), sinusite e tonturas.
Com informações da Anvisa, FDA e