- Detalhes
- Categoria: Blog
- By Fábio Reis
Como as escolas e universidades americanas orientam estudantes diante de ataques de atiradores e com facas

- Como agir em caso de atentado por arma branca ou atirador: confira como são as orientações das escolas e universidades americanas.
- Com protocolo "Run, Hide, Fight" (Corra, Esconda-se, Lute), instituições norte-americanas preparam alunos para lidar com atiradores e armas brancas em situações de emergência. Em meio a ameaças de violência em escolas brasileiras, conheça as medidas de segurança adotadas nos Estados Unidos
Recentemente, o Brasil tem vivenciou uma série de casos trágicos envolvendo atentados em escolas e até mesmo creche, o que tem gerado grande preocupação e incerteza em relação à segurança nas instituições educacionais (escolas, colégios, universidades e faculdades). Com isso, muitas pessoas têm buscado informações sobre como as escolas e universidades nos Estados Unidos lidam com essas situações, uma vez que este é um país que tem enfrentado problema com atentados envolvendo atiradores e uso de armas brancas (como facas, machados e flechas) há muito tempo.
As escolas e universidades americanas possuem protocolos de segurança bem estabelecidos para lidar com atentados por arma branca (como facas e outros objetos cortantes e perfurantes) ou atirador armado com pistolas e fuzis. Um dos protocolos mais conhecidos é o “Run, Hide, Fight” (Corra, Esconda-se, Lute), que indica os passos a serem seguidos em caso de uma situação de ataque ativo.
O protocolo “Run, Hide, Fight” orienta as pessoas a escolherem a melhor opção para proteger suas vidas. Se houver uma distância considerável entre você e o atirador, a orientação é correr para longe do som dos tiros ou da pessoa armada. Se o atirador estiver no mesmo prédio que você e for seguro fazê-lo, saia correndo do prédio e vá para um lugar seguro para se esconder.
Se não for possível correr, a orientação é se esconder em um local fora da vista do atirador. Escolha um local com paredes mais espessas e menos janelas, se possível. Tranque as portas e use móveis para barrar o caminho do atirador, se possível. Desligue as luzes, o celular e outros aparelhos eletrônicos e evite ser visto de fora do local onde se encontra.
Se as opções de correr ou se esconder não forem seguras ou viáveis, a orientação é lutar. Isso significa tentar incapacitar ou distrair o atirador, usando objetos ao seu redor para atingi-lo, como extintores de incêndio, cadeiras ou qualquer objeto pesado que possa ser usado como arma.
Outra orientação importante é sempre chamar a polícia, informando o máximo de informações possíveis, como o número de atiradores, a descrição física e identificação, número e tipo de armas, e a localização do atirador. É importante lembrar que o protocolo “Run, Hide, Fight” não é uma garantia de segurança, mas sim uma forma de estar preparado para uma situação de ataque ativo.
Para se preparar para esse tipo de situação, é fundamental que as escolas e universidades realizem treinamentos regulares com alunos, professores e funcionários, para que todos estejam preparados e saibam exatamente como agir em caso de uma emergência. Também é importante visualizar possíveis rotas de fuga e identificar os pontos de segurança da instituição.
Em um mundo em que a segurança é uma preocupação crescente, é importante que as escolas e universidades sejam capazes de lidar com essas situações com rapidez e eficácia. O protocolo “Run, Hide, Fight” é apenas uma das formas de lidar com um ataque ativo, mas pode ajudar a salvar vidas em uma situação de emergência.
Importante lembrar que as informações apresentadas neste artigo se referem aos protocolos e orientações de segurança adotados por escolas e universidades dos Estados Unidos. No Brasil, cada instituição de ensino possui suas próprias diretrizes e medidas de segurança, que devem ser seguidas pelos alunos e seus responsáveis. Em caso de dúvida, é importante buscar informações junto aos conselhos de segurança locais e seguir as orientações da escola ou colégio.
Leia também:
- Ministério da Saúde vai fortalecer apoio à saúde mental e prevenção da violência nas escolas
- Especialistas dizem o que fazer em caso de ataques em escolas
- Ataques em escolas: o que diz o estudo do Serviço Secreto dos EUA
- Escola da Fiocruz divulga nota sobre violência nas escolas