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- By Fábio Reis
Ataques em escolas: o que diz o estudo do Serviço Secreto dos EUA
Estudo do Serviço Secreto dos Estados Unidos aponta que quase todos os casos de ataque as escolas/colégios havia pelo menos um sinal de alerta prévio, como ameaças verbais, postagens nas redes sociais.
O documento "PROTECTING AMERICA'S SCHOOLS: A U.S. SECRET SERVICE ANALYSIS OF TARGETED SCHOOL VIOLENCE" é um estudo elaborado pelo Serviço Secreto dos Estados Unidos que analisa os casos de violência em escolas americanas entre os anos de 2008 e 2017. O objetivo do estudo é identificar padrões e fatores de risco que possam contribuir para a ocorrência desses eventos trágicos e fornecer recomendações para prevenir futuros ataques.
O estudo identificou 41 casos de violência em escolas americanas no período analisado, envolvendo um total de 91 agressores e 104 vítimas. Desses casos, 75% foram perpetrados por estudantes atuais ou antigos da escola. A maioria dos agressores (63%) tinha histórico de comportamento perturbador ou preocupante, como comportamento violento, intimidação ou comportamento suicida.
Outro fator comum entre os agressores é que a maioria (80%) mostrou sinais de estresse mental ou emocional antes do ataque. Além disso, em quase todos os casos (93%), havia pelo menos um sinal de alerta prévio, como ameaças verbais, postagens nas redes sociais ou comportamento violento.
Com base nessas descobertas, o estudo faz várias recomendações para ajudar a prevenir a violência em escolas.
Entre as principais recomendações para evitar ataques e violência em escolas/colégios estão:
- Criar um ambiente escolar seguro e solidário, onde os alunos se sintam respeitados e apoiados.
- Desenvolver sistemas de identificação e intervenção precoce para estudantes que mostram sinais de estresse mental ou emocional.
- Melhorar a comunicação entre as escolas e as agências de segurança pública para garantir que os sinais de alerta sejam identificados e tratados rapidamente.
- Promover a educação e o treinamento sobre segurança escolar para estudantes, professores e pais.
- Aumentar a conscientização sobre os perigos do acesso fácil a armas de fogo.
É importante ressaltar que o estudo não sugere que todos os alunos que apresentam comportamento perturbador ou preocupante se tornarão agressores. No entanto, é essencial que as escolas estejam atentas aos sinais de alerta e tomem medidas para prevenir a violência.
Em resumo, o estudo "PROTECTING AMERICA'S SCHOOLS: A U.S. SECRET SERVICE ANALYSIS OF TARGETED SCHOOL VIOLENCE" oferece insights valiosos sobre os fatores de risco e padrões de comportamento associados à violência em escolas americanas. As recomendações oferecidas no estudo são importantes para ajudar a prevenir futuros ataques e garantir que as escolas sejam ambientes seguros e acolhedores para os estudantes.
Importante lembrar que as informações e recomendações desse estudo se referem aos ataques com armas de fogo/atirados e armas brancas/facas que aconteceram em escolas, colégios e universidades dos Estados Unidos. No Brasil, cada instituição de ensino possui suas próprias diretrizes e medidas de segurança, que devem ser seguidas pelos alunos e seus responsáveis. Em caso de dúvida, é importante buscar informações junto aos conselhos de segurança locais e seguir as orientações da escola ou colégio.
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