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- Categoria: Coronavírus | covid-19
- By Fábio Reis
Três vacinas contra a COVID-19 entram em fase II na China
Três candidatas vacinais para COVID-19 entraram na segunda fase de testes clínicos na China. (Imagem: Xinhua/Zhang Yuwei)
Três vacinas desenvolvidas na China entraram em testes clínicos de fase II na China. Duas são vacinas inativadas, uma foi desenvolvida pelo Wuhan Institute of Biological Products da Sinopharm e outra foi desenvolvida por Sinovac Research & Development.
A terceira é uma vacina mRNA contra o coronavírus desenvolvida pela Academia de Ciências Médicas, ela usa a tecnologia do mensageiro ácido ribonucleico (mRNA) que copia o código genético do vírus em vez do vírus real. Até o momento, nenhuma vacina de mRNA foi aprovada para humanos.
"A vacina não contém substâncias infecciosas, é altamente segura e estável e requer apenas uma inoculação", disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Hubei.
Esforços Chineses no combate ao coronavírus
Xu Qiang, chefe da Comissão Municipal de Ciência e Tecnologia de Beijing, disse que a capital chinesa já organizou 21 projetos de ciência e tecnologia em resposta à epidemia do novo coronavírus.
Cinco medicamentos inovadores foram aprovados para testes clínicos, e todos eles entraram na segunda fase de estudos clínicos, disse ele em uma coletiva de imprensa.
De acordo com um plano de ação de três anos para fortalecer o sistema de gestão de emergências para a segurança da saúde pública na capital (2020-2022), Xu disse que Beijing estabelecerá um mecanismo de articulação para prevenção, prática clínica, pesquisa científica, tratamento e aprovação de emergência de projetos.
A metrópole acelerará a pesquisa e o desenvolvimento de reagentes diagnósticos, medicamentos, vacinas e equipamentos médicos, e apoiará os fabricantes farmacêuticos e de vacinas na expansão de sua capacidade de atender às demandas.
Beijing melhorará o layout dos laboratórios de biossegurança de nível 3 (BSL-3).
Xu disse que Beijing fortalecerá o papel de apoio de novas tecnologias como big data, inteligência artificial, 5G e internet das coisas no monitoramento e análise da epidemia, rastreamento do vírus, assim como prevenção, controle e tratamento.
Com informações da Xinhua
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