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- Categoria: Comunicados e Informes do Setor Farmacêutico
- By Fábio Reis
CFF esclarece que doença da cantora Céline Dion não tem ligação com vacina da Covid-19
Confira abaixo a nota de esclarecimento do Conselho Federal de Farmácia
Desde seu diagnóstico em 2022 com a Síndrome da Pessoa Rígida (SPR), uma doença rara, Céline Dion está afastada dos palcos. No dia 25, estreou no Prime Video o documentário "Eu Sou: Céline Dion", que retrata a vida da artista após o diagnóstico.
Em um trecho do documentário, Céline sofre uma crise com choro de dor e convulsão, se debatendo de forma incontrolável. Esses sintomas são característicos da SPR, que também causa rigidez muscular extrema e espasmos dolorosos no tronco e nas extremidades, dificultando os movimentos.
Recentemente, tem circulado nas redes sociais postagens que afirmam que a cantora estaria sofrendo da Síndrome da Pessoa Rígida (Stiff-Person Syndrome) como resultado da vacinação contra a covid-19. Por isso, o Ministério da Saúde emitiu nota informando que é fake que a Síndrome da Pessoa Rígida tenha ligação com a vacinação e ressaltou que essa afirmação é infundada e não tem base científica.
Na nota, a pasta esclarece que a SPR é uma condição neurológica rara e autoimune que causa rigidez muscular e espasmos dolorosos. A causa exata da doença ainda não é completamente compreendida, mas está relacionada a uma disfunção autoimune e não à vacinação.
O comunicado segue afirmando que a cantora foi diagnosticada com SPR e compartilhou sua jornada de saúde com o público e que não há evidências de que sua condição tenha sido causada pela vacina Covid-19. Na verdade, não há relatos médicos ou científicos que associam a vacina ao desenvolvimento da SPR.
As vacinas Covid-19 passaram por extensos ensaios clínicos e monitoramento contínuo de segurança. Milhões de pessoas em todo o mundo foram vacinadas com eficácia e segurança. As principais organizações de saúde, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), confirmam a segurança das vacinas.
Por fim, o Ministério da Sáude ressalta que é essencial combater a desinformação com fatos baseados em evidências científicas. Confie sempre em fontes oficiais e em profissionais de saúde para obter informações precisas e lembre-se, não compartilhe desinformação. Vacinas salvam vidas!