Lamentamos, mas a quinina presente na água tônica não vai te ajudar a se proteger e nem curar do novo coronavírus (SARS-COV-2).

Recentemente após publicações de estudos experimentais com a hidroxicloroquina, que apresentou bons resultados no combate ao COVID-19, algumas pessoas começaram a se perguntar se a Água Tônica ou coquetéis como Gin Tônico seriam bons para tratar a doença ou previnir uma infecção por coronavírus.

O que acontece é que a água tônica é feita com um pó branco extraído da casca da árvore de cinchona (hidrocloreto de quinina) que dá o gosto amargo ao produto.

Isso foi suficiente para que pessoas começassem a comprar a bebida e até mesmo que boatos surgiram fazendo com que pessoas, principalmente nos EUA, estocassem a bebida em casa.

Além da bebida no passado ter sido utilizada como medicamento para combater à malária. Hoje, a água tônica industrializada não possui propriedades medicamentosas sendo apenas um refrigerante.

A quantidade de quinina presente na água tônica é insignificante, não passando de 5 mg/l enquanto uma dose terapêutica deveria ter no mínimo 1,5g. Além disso, a quinina não é a mesma molécula do hidroxicloroquina.

História da água Tônica

Pesquisadores defendem que o primeiro registro da água tônica se remete que a Condessa de Chinchon, em 1638, ficou extremamente doente com febre terçã causada pela Malária. Nativos da região prepararam um remédio feito com a casca de uma árvore chamada Kina (nome indígena) ajudando a condessa a se curar.

A água tônica somente ia se popularizar em 1858 quando os marinhos levaram a fórmula da índia para a Inglaterra e começaram a produzir a bebida nas fábricas de refrigerantes.

Hoje, a água tônica é comercializada em mercados como refrigerante e é muito utilizada no preparo de coquetéis principalmente o gim tônico.

Texto por Fábio Reis para PFARMA

* A reprodução é permitida, desde que citado o autor e fonte com link para https://pfarma.com.br 

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