PFARMA PFARMA
  • Home
  • Notícias
    • Mercado
    • Carreira
    • Legislação
    • Estudos e Pesquisas
    • Eventos
    • Saúde
    • Cannabis Medicinal
  • Blog
  • Emprego
  • Estágio
  • Alertas
  • Seleções
    • Trainee
    • Mestrado | Doutorado
    • Residência Farmácia
    • Docente Farmácia
    • Concursos
Detalhes
Categoria: Mercado Farmacêutico
By fabio
fabio
02.Mar

Vendas de repelentes crescem por causa da Dengue

repelente-mosquitoA venda de repelentes aumentou nos últimos três meses em Sorocaba. As farmácias da cidade apontam um crescimento de até 20 vezes, em comparação a novembro do ano passado, e apontam os dois principais motivos: as férias de verão e o medo do mosquito transmissor da dengue.
 

Essa preocupação é compartilhada pela artesã Marama Venceslau Cardoso, 27 anos, mãe de duas crianças: um menino de 6 anos de idade e uma menina de 8 meses. Ela passa diariamente um repelente na pele dos filhos, hábito adotado mesmo antes da disseminação da doença pela cidade.
 

Marama aplica o produto no casal pela manhã, tanto na forma líquida quanto cremosa. "Assim eu fico mais sossegada com esse tipo de segurança, pois dá medo de eles contraírem a dengue tão pequenos", comenta.
 

A operadora industrial Ivana Branca Garcia, 32, também não sai de casa sem passar o repelente em sua filha Weydan, 2. A criança permanece praticamente o dia todo no Centro de Educação Infantil 85, no bairro Montreal, e fica protegida contra a ameaça do mosquito. "Aplico uma vez pela manhã, outra à noite e fico um pouco mais tranquila", diz.
 

O uso do repelente tem refletido no aumento das vendas do produto em farmácias de Sorocaba. Em um estabelecimento comercial situado à praça Coronel Fernando Prestes, os vendedores dizem que, atualmente, são vendidos diariamente uma média de 20 unidades. Em novembro de 2010, o número era de um repelente por semana. "Mas esse aumento também é ocasionado pela época de verão", comenta uma vendedora.
 

Em outra farmácia da cidade, situada à rua São Bento, também houve um crescimento nas vendas. A Secretaria Municipal de Saúde afirma ser aconselhável o uso de repelente de uso tópico ou de ambiente. O produto deve ser passado apenas nas áreas expostas do corpo e reaplicado na pele a cada duas horas para garantir proteção adequada.
 

Segundo a Vigilância Epidemiológica, cada indivíduo deve usar o repelente indicado para a sua pele. A maioria dos produtos é indicado para idade superior a dois anos de idade.
 

A Prefeitura de Sorocaba tem orientado a população em relação às ações preventivas. A Seção de Controle de Zoonoses, da Secretaria da Saúde de Sorocaba (SES), enviou ontem uma equipe de agentes ao bairro da Vila Helena e uma infração foi registrada. O morador, cuja identificação não foi divulgada, recebeu uma multa em dinheiro por manter locais propícios para a proliferação do mosquito. A Prefeitura não soube informar o valor da punição.
 

Segundo a SES, o combate à dengue é permanente na cidade. Uma série de ações preventivas tem sido feita pelo município, entre elas, a orientação à população e o combate aos criadouros do mosquito transmissor.
 

Na parte preventiva, os agentes da Zoonoses são divididos em equipes para realizar visitas às casas. Este trabalho é feito de segunda a sexta-feira e, quando necessário, aos fins de semana.
 

Quando um caso suspeito da doença é notificado, outras ações são deflagradas, envolvendo a Seção de Zoonoses e a equipe técnica da Vigilância Epidemiológica. Em um raio de 200 metros da residência do paciente, antes mesmo da confirmação por meio de exame de sangue, equipes realizam a chamada operação de bloqueio.
 

Os agentes fazem uma varredura naquela região, orientam moradores a colaborarem com a prevenção e entregam material informativo sobre os sintomas da dengue e como a pessoa deve proceder ao manifestar os sinais da doença.
 


Dores são "insuportáveis"

A escrevente Adriana Moreti, 40 anos, contraiu a dengue há 11 anos em Piracicaba. A doença provocou dores "insuportáveis" pelo seu corpo e os sintomas permaneceram durante uma semana. Atualmente, a vítima da picada do mosquito transmissor mora em Votorantim e toma todos os cuidados para evitar a proliferação do inseto.

Adriana morava na cidade de Americana quando contraiu a dengue e viajava todos os dias a Piracicaba para trabalhar. No fim do expediente, começou a sentir dores no corpo e fraqueza. "Eu não conseguia colocar os braços sobre a mesa para escrever e os meus tornozelos ficaram doloridos por eu tentar caminhar", comenta.

No dia seguinte, Adriana voltou ao trabalho. Estava com febre, dor no corpo e com manchas na pele. Durante uma caminhada, precisou se sentar em um degrau de uma escada por não suportar o cansaço. "Eu percebi que realmente não estava bem e procurei um médico", diz. Ao procurar um médico, fez exames de sangue e o resultado ficou pronto sete dias depois. Um membro da Vigilância Epidemiológica de Piracicaba entrou em contato com Adriana uma semana depois da coleta do material e informou que ela estava com dengue. "O médico até me deu uma bronca, pois eu continuei trabalhando mesmo debilitada", comenta.

Adriana começou a melhorar sete dias depois dos primeiros sintomas. As dores diminuíram e ela voltou a ter uma vida normal. "Corri um grande risco, mas ainda bem que fiquei boa", completa. A escrevente mora atualmente em Votorantim, local onde tem sido registrados casos da doença. Como prevenção, ela tem usado um aparelho elétrico para repelir os mosquitos.

Segundo o Ministério da Saúde, a dengue não é transmitida de pessoa para pessoa. Seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti que, após um período de 10 a 14 dias, contados depois de picar alguém contaminado, pode transportar o vírus da dengue durante toda a sua vida.

O ciclo de transmissão ocorre do seguinte modo: a fêmea do mosquito deposita seus ovos em recipientes com água. Ao saírem dos ovos, as larvas vivem na água por cerca de uma semana. Após este período, transformam-se em mosquitos adultos, prontos para picar as pessoas. O Aedes aegypti procria em velocidade prodigiosa e o mosquito adulto vive em média 45 dias.

 

Fonte: Cruzeiro do Sul
Notícia publicada na edição de 02/03/2011 do Jornal Cruzeiro do Sul, na página 006 do caderno A

  • Dengue
  • Dengue
Artigo anterior: Desigualdade no acesso a medicamentos Desigualdade no acesso a medicamentos Próximo artigo: Bioderm avança na pesquisa e expertise em farmacogenômica Bioderm avança na pesquisa e expertise em farmacogenômica

Novos conteúdos

  • HP1, doença rara que afeta os rins e é potencialmente fatal
    HP1, doença rara que afeta os rins e é potencialmente fatal
    Saúde 22.Mai
  • Qual a diferença entre AVC e infarto?
    Qual a diferença entre AVC e infarto?
    Saúde 22.Mai
  • Rimini Street e ServiceNow fazem parceria com Apsen Farmacêutica para oferecer visão de próxima geração em automação de fluxo de trabalho
    Rimini Street e ServiceNow fazem parceria com Apsen Farmacêutica para oferecer visão de próxima geração em automação de fluxo de trabalho
    Mercado Farmacêutico 22.Mai
  • Sociedade Brasileira de Diabetes combate notícias falsas
    Sociedade Brasileira de Diabetes combate notícias falsas
    Saúde 22.Mai
  • O futuro da saúde e os nutracêuticos: como a transformação no processamento de ingredientes está moldando o setor
    O futuro da saúde e os nutracêuticos: como a transformação no processamento de ingredientes está moldando o setor
    Mercado Farmacêutico 22.Mai
  • Anvisa aprova primeiro tratamento para Ataxia de Friedreich (AF), doença neurológica rara, debilitante, descrita há mais de 162 anos
    Anvisa aprova primeiro tratamento para Ataxia de Friedreich (AF), doença neurológica rara, debilitante, descrita há mais de 162 anos
    Mercado Farmacêutico 19.Mai
  • Pfizer investe mais de 524 milhões de dólares em Pesquisa Clínica na América Latina
    Pfizer investe mais de 524 milhões de dólares em Pesquisa Clínica na América Latina
    Mercado Farmacêutico 19.Mai

Mais lido

  • Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações  de entidades farmacêuticas
    Reportagem do Fantástico sobre genéricos provoca manifestações de entidades farmacêuticas
    30.Jan
  • Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    Como é calculada a dose do medicamento infantil?
    17.Abr
  • Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    Abuso no uso de pílulas do dia seguinte
    28.Fev
  • Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    Resolução - RDC Nº 44/09 Anvisa
    21.Ago
  • Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    Anvisa RDC 20/2011 Controle de Medicamentos Antimicrobianos
    09.Mai
  • Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    Especial RDC 44/2010 - Antibióticos
    28.Out

Institucional

  • Quem somos
  • Contato
  • Politica de Privacidade
  • Política de Cookie
  • Mapa do Site

Especial

  • Coronavírus
  • Dengue
  • Farmacêutico

PFARMA é um portal de utilidade pública sem fins lucrativos