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Categoria: Mercado Farmacêutico
By Fábio Reis
Fábio Reis
24.Jul

Vendas de medicamentos genéricos crescem no primeiro semestre de 2025 e avançam em estados do Nordeste

genericos medicamentos

Cerca de 73% das pessoas com mais de 50 anos convivem com ao menos uma condição crônica, como hipertensão, diabetes ou dislipidemias, tendência que tende a se intensificar nos próximos anos, impulsionando ainda mais a demanda por tratamentos acessíveis e eficazes.

 

As vendas de medicamentos genéricos seguem em trajetória ascendente no Brasil. No primeiro semestre de 2025, a categoria manteve forte participação nas farmácias do País, impulsionada por fatores como envelhecimento populacional, ampla aceitação pelos consumidores e médicos, e preços mais acessíveis. Segundo levantamento da Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (PróGenéricos), com base em dados do instituto IQVIA, diversos estados do Nordeste cresceram em participação dos genéricos nas vendas totais de medicamentos. 

Pernambuco registrou o maior índice de penetração no período, com 35,76% de participação, o equivalente a mais de 60,7 milhões de unidades vendidas. Em seguida aparecem o Rio Grande do Norte (32,83%) e o Piauí (32,01%), demonstrando forte adesão ao modelo em regiões com elevada densidade populacional e infraestrutura consolidada. 

Outros destaques incluem São Paulo, com o maior volume absoluto de vendas entre os estados (quase 264 milhões de unidades), e Minas Gerais, que comercializou mais de 159 milhões de unidades, representando 30,82% do total vendido no estado. 

 

Confira os 10 estados com maior participação de genéricos no total de medicamentos vendidos no 1º semestre de 2025: 

  1. Pernambuco – 35,76% 
  2. Rio Grande do Norte – 32,83% 
  3. Piauí – 32,01% 
  4. Minas Gerais – 30,82% 
  5. Paraíba – 30,56% 
  6. Alagoas – 29,70% 
  7. Bahia – 29,26% 
  8. Sergipe – 29,26% 
  9. Goiás – 28,75% 
  10. São Paulo – 28,46% 

Entre os medicamentos genéricos mais vendidos no Brasil, destacam-se tratamentos voltados para doenças crônicas e condições de alta prevalência. A lista dos campeões de vendas inclui: losartana, dipirona sódica, hidroclorotiazida, tadalafila, nimesulida, simeticona, enalapril, sinvastatina, atenolol e anlodipino. 

Segundo Tiago de Moraes Vicente, presidente-executivo da PróGenéricos, o crescimento sustentável da categoria é resultado de mais de duas décadas de consolidação: 

"Os genéricos conquistaram a confiança de médicos e pacientes. Além de segurança e eficácia comprovadas, oferecem economia significativa. Em 2024, o segmento movimentou R$ 20,4 bilhões, com crescimento de 13,50% em relação ao ano anterior." 

Por determinação legal, os genéricos devem custar ao menos 35% menos que os medicamentos de referência. Na prática, os descontos médios chegam a 69%, beneficiando diretamente a população. Desde sua criação, a categoria já proporcionou uma economia direta de R$ 355 bilhões aos consumidores brasileiros, com estimativa de alcançar os R$ 400 bilhões até o final do ano. 

O presidente ainda destaca que os genéricos já respondem por mais de 39% das vendas no mercado brasileiro. Esse avanço está diretamente ligado ao envelhecimento da população e ao aumento da incidência de doenças crônicas.  

Estimativas baseadas em estudos do IFEPEC/NEIT-Unicamp mostram que cerca de 73% das pessoas com mais de 50 anos convivem com ao menos uma condição crônica, como hipertensão, diabetes ou dislipidemias. Trata-se justamente do público que mais consome medicamentos genéricos — uma tendência que tende a se intensificar nos próximos anos, impulsionando ainda mais a demanda por tratamentos acessíveis e eficazes. 

 

Artigo anterior: Anvisa aprova primeiro tratamento semanal com injeção subcutânea para prevenção de sangramentos em grupo de pacientes com hemofilia A ou B1 Anvisa aprova primeiro tratamento semanal com injeção subcutânea para prevenção de sangramentos em grupo de pacientes com hemofilia A ou B1 Próximo artigo: Libbs aposta em iniciativa do IEL que une indústria e academia para impulsionar a inovação Libbs aposta em iniciativa do IEL que une indústria e academia para impulsionar a inovação

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