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- Categoria: Mercado Farmacêutico
- By Fábio Reis

Setor farmacêutico aposta em soluções assépticas para assegurar integridade microbiológica e precisão em todas as etapas produtivas.
O uso de canetas emagrecedoras, medicamentos injetáveis baseados em agonistas do GLP‑1, vem crescendo de forma exponencial no Brasil. Em 2025, as redes varejistas devem movimentar mais de R$ 5 bilhões apenas com a venda desses medicamentos, segundo levantamento do BTG Pactual com dados da consultoria IQVIA. Esse crescimento acelerado pressiona toda a cadeia farmacêutica a atender exigências mais rígidas de qualidade, segurança e rastreabilidade.
Nos bastidores da produção, válvulas de controle ganham protagonismo como componentes essenciais na manipulação de substâncias sensíveis e biotecnológicas. Elas são responsáveis por manter a integridade microbiológica dos fluidos, garantir precisão nas dosagens e cumprir com rigor as exigências de normas internacionais como GMP, Anvisa e FDA.
"Os principais desafios na produção de injetáveis em larga escala estão na padronização e na eficácia. É preciso manter a integridade do fluido, sem qualquer risco de contaminação", explica Ronaldo Agostino, coordenador de vendas da GEMÜ do Brasil. "Por isso, cada etapa exige válvulas adequadas, especialmente as que seguem normas sanitárias e assépticas. A válvula de diafragma, por exemplo, é totalmente drenável e sem ponto de acúmulo de produto, o que é essencial para a produção estéril”, completa.
Com a expansão da produção de medicamentos à base de GLP‑1, cresce também a demanda por automação e controle inteligente nas linhas de produção. Soluções com válvulas automatizadas, sensores de posição e integração com sistemas de controle lógico programável (CLP) proporcionam maior confiabilidade e reduzem significativamente o risco de erros operacionais, como dosagens incorretas ou contaminações cruzadas.
"A automação integrada às válvulas garante que os processos sejam repetitivos, rastreáveis e confiáveis. Isso é especialmente importante na dosagem de químicos sensíveis ou ativos biológicos, onde qualquer falha pode comprometer a qualidade do lote inteiro", reforça Ronaldo.
Além disso, a exigência de retenção de receita para compra desses medicamentos, em vigor desde julho de 2025, reforça a importância do controle total da cadeia produtiva, desde a fabricação até a distribuição. A rastreabilidade e a conformidade sanitária passam a ser ativos críticos para a indústria.
Atenta a esse cenário, a GEMÜ do Brasil tem investido continuamente em inovação. A empresa mantém um centro de excelência em desenvolvimento de soluções para a indústria farmacêutica e biotecnológica, com foco em processos assépticos, válvulas de alto desempenho e integração com tecnologias de automação e digitalização industrial. Além disso, investe na plataforma LEAP, como avanço estratégico na digitalização e automação de processos, com foco em eficiência energética e confiabilidade operacional.
Para Ronaldo, cada vez mais os órgãos reguladores demandam qualidade nos materiais e nos processos, principalmente para a produção de injetáveis que são essenciais para a saúde humana. “A GEMÜ se prepara para esse cenário com produtos certificados, tecnologia de ponta e suporte técnico completo ao mercado brasileiro”, completa.